quinta-feira, dezembro 20, 2007
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Estrutura do teste de avaliação
Grupo II - 40 pontos;
Grupo III –: 40 pontos.
GRUPO I
1. Um texto poético (não analisado na aula) de um dos heterónimo pessoanos estudados:
1.1. Perguntas de interpretação
A) Explicação de sentidos textuais;
B) Identificação dos sentimentos ou pensamentos expressos pelo sujeito poético.
C) Identificação das seguintes figuras de estilo: metáfora, personificação, antítese, hipérbole, repetição, pergunta retórica, hipálage, sinestesia enumeração, comparação. (justificando o seu valor expressivo).
D) Noções de versificação (métrica, tipologia estrófica e rimática);
2. Características temáticas e estilísticas dos heterónimos de Fernando Pessoa e do ortónimo.
Grupo II
1. Texto
1.1. Questões sobre funcionamento da língua: análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação).
1.2. Exercício de coesão e coerência textual através de exercícios de substituição.
GRUPO III
- Produção de um texto expositivo-argumentativo ou de um comentário, de acordo com as directrizes apresentadas.
- É obrigatória a apresentação de um plano-guia.
sexta-feira, novembro 30, 2007
quinta-feira, novembro 29, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
Proposta de teste - Alberto Caeiro
Procuro dizer o que sinto
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Ainda assim, sou alguém.
Isto sinto e isto escrevo
...........................................................Alberto Caeiro
Grupo I
1.1. O texto propõe uma arte poética. De acordo com o sujeito poético, escrever é
a) apresentar o resultado da experiência das sensações.
b) um acto espontâneo e natural.
c) aprender pela sensação os segredos da Natureza.
d) um esforço consciente para a transmissão das ideias.
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1.2. Quando o sujeito poético afirma "Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir. / O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado / Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar" (vv. 14-16), isto significa que
a) o pensamento é dificultado pelas dúvidas humanas.
b) o pensamento não consegue processar a sensação.
c) o convencional inibe a fruição plena do real pelos sentidos.
d) o sujeito poético lentamente supera as inquietações metafísicas.
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2. Explique em que medida o contacto com os homens é um obstáculo à produção do sujeito poético.
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3. Clarifique o sentido do último verso da quinta estrofe.
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4. Justifique a referência final ao sol, ao horizonte e aos montes.
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5. Refira, apresentando uma fundamentação adequada, em que medida este poema utiliza uma
linguagem característica da poesia de Alberto Caeiro.
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Grupo III
Proposta de teste - Álvaro de Campos
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A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
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Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
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Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
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Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?
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Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.
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Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
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Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-no especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
......................................................................Álvaro de Campos, 1929
1. Explicite o valor do título, relacionando-o com o conteúdo do poema.
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2. Refira-se à importância da comparação inicial do poema.
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3. Identifique a imagem que o sujeito poético dá de si mesmo, justificando a sua resposta com elementos textuais.
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4. Aponte o carácter evolutivo do comportamento dos deuses, justificando a sua resposta.
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5. Explique a simbologia dos cacos, no contexto global do poema.
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Grupo II
"Sir David Attenborough, o célebre apresentador de documentários sobre vida selvagem, é certamente uma das pessoas que mais viajou em todo o planeta.
Com mais de 50 anos de carreira televisiva, o seu trabalho em diversos pontos do globo (do Pólo Norte ao Pólo Sul, percorrendo o continente africano ou o sueste asiático) valeu-lhe prémios da lnternational Documentary Association e da Royal Television Society. Em 1985, foi ainda nomeado cavaleiro e, em Abril deste ano, distinguido com a Ordem de Mérito pela rainha Isabel II.
Formado em Ciências Naturais pela Universidade de Cambridge, o londrino David Frederick Attenborough esteve, durante dois anos, ao serviço da Royal Navy britânica antes de, em 1952, começar a trabalhar na BBC. Dois anos depois, iniciou a sua viagem pelos programas sobre História Natural, ao apresentar Zoo Quest - série que, ao longo de dez anos, permitiu à Unidade de História Natural da BBC estabelecer uma reputação internacional. Em 1965, Attenborough tornou-se administrador do canal BBC2 e acompanhou a introdução da televisão a cores na Grã-Bretanha. Quatro anos mais tarde, foi nomeado director de programas dos dois canais da BBC, cargo que renunciou em 1973 para regressar aos seus programas televisivos. "Eu ainda não vi as Ilhas Galápagos", justificou na época. Pouco depois, Attenborough escreveu e apresentou um dos seus programas mais populares, Life on Earth (1979), que foi visto por aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Considerada a primeira parte de uma trilogia que inclui ainda The Living Planet (1984) e The Trials of Life (1990), esta foi uma das séries mais ambiciosas que a Unidade de História Natural da BBC produziu.
Nos últimos anos, Attenborough tem vindo a narrar alguns episódios das séries BBC Vida Selvagem e BBC Natural World e, actualmente, aos 79 anos, está a trabalhar num novo programa sobre invertebrados, Life in lhe Undergrowth, cuja estreia está prevista para o final deste mês no Reino Unido.
.........................................................................................In Público
1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta.
1.1. O antecedente do pronome "que" na expressão “que, ao longo de dez anos, permitiu à Unidade…” é:
a) a História Natural;
b) a viagem;
c) a série;
d) a série Zoo Quest.
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1.2. A forma verbal "estabelecer" na expressão permitiu estabelecer está no:
a) futuro do indicativo.
b) imperativo.
c) condicional.
d) infinitivo.
1.3. "pela" (linha 6) pertence à classe morfológica:
a) dos adjectivos;
b) das conjunções;
c) dos pronomes;
d) das preposições.
1.4. Na expressão "Pouco depois, Attenborough escreveu e apresentou um dos seus programas mais populares, Life on Ealth (1979), que foi visto por aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo." (linhas 14-16), a expressão sublinhada é:
a) uma frase subordinada adjectiva relativa com antecedente explicativa finita;
b) uma frase substantiva completiva não finita participial;
c) uma frase subordinada adjectiva relativa com antecedente restritiva finita;
d) uma frase subordinada adverbial causal finita.
Proposta de teste - Ricardo Reis
Vêem o que não vêem; outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, vêem
O que não pode ver-se.
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Porque tão longe ir pôr o que está perto –
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
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Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
Em que vivemos, morreremos.
Colhe O dia, porque és ele.
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Após a leitura atenta do poema Uns, com os olhos postos no passado, responda às seguintes questões de forma clara e correcta:
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1. Divida o poema em partes lógicas, apontando o assunto de cada uma delas.
2. Refira o tempo que o sujeito poético valoriza, comprovando a sua resposta com elementos textuais.
3. Indique a filosofia de vida proposta pelo sujeito poético. Justifique a sua resposta com expressões do texto.
4. A perfeição do estilo clássico pode justificar-se pela utilização de recursos estilísticos.
4.1. Identifique dois recursos estilísticos, apontando a seu valor expressivo.
5. Destaque do poema duas características deste heterónimo de F. Pessoa.
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Grupo II
Portugal foi verdadeiramente, durante muito tempo, ao longo da Antiguidade e de quase toda a Idade Média, o fim do mundo (...). E isto teria, no essencial, forçosamente determinadas consequências, como muito bem mostrou Orlando Ribeiro, em dois sentidos, afinal contraditórios.
Por um lado, no sentido do isolamento: não raras vezes, inovações e correntes culturais, provenientes dos principais centros europeus, foram chegando com atraso até Portugal, mais ainda do que à Península Ibérica no seu todo, ficando o país como que marginalizado relativamente à evolução que ocorria para além das suas fronteiras terrestres e, sobretudo, para além dos Pirenéus. Claro que seria simplista explicar este fenómeno unicamente pela posição, (...) mas não há dúvida de que se trata de um factor cujos efeitos foram sensíveis e perduraram até hoje, (...).
Mas, por outro lado, a posição geográfica de Portugal reflecte-se também em sentido oposto: numa tendência ou vocação dos seus habitantes para estabelecerem e consolidarem relações distantes através do mar. Parece inegável que para isso contribuíram os condicionamentos favoráveis desta parcela de terra projectada pelo Atlântico, no sentido da abertura de relações por via marítima, as quais se esboçaram desde cedo e culminaram, nos tempos modernos, com a fixação de amplos circuitos comerciais, através dos quais foram entrando em contacto diversas e longínquas regiões do mundo, que os Europeus pouco ou nada conheciam até ao começo do século XV. (...) Nesta faceta do significado geográfico da posição de Portugal, há que tomar em conta também os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Ambos constituíram desde cedo escalas importantes nas grandes rotas oceânicas. E quando tais escalas perderam valor ou se tornaram desnecessárias, o segundo, mais ou menos a meio caminho entre a América do Norte e a Europa, em pleno oceano Atlântico, funcionou durante algum tempo como ponto de apoio imprescindível nas ligações aéreas iniciais que faziam contactar os dois continentes. Os progressos técnicos permitiram que, a breve trecho, aquelas se fizessem directamente. Mas os Açores conservaram valor estratégico considerável, que, em caso de tensão ou conflito internacional, se tem evidenciado até à actualidade.
Carlos Alberto Medeiros, "Um Preâmbulo Geral", in Carlos Alberto Medeiros (dir. Geografia de Portugal, vol. 1, Lisboa, Círculo de Leitores, 2005
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1. Para cada um dos quatro itens que se seguem (1.1., 1.2., 1.3., 1.4.) escreva, na sua folha de prova, a letra correspondente à alternativa correcta, de acordo com o sentido do texto.
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1.1. A afirmação “Portugal foi verdadeiramente (…) o fim do mundo”(linhas 1 e 2) significa que, nos períodos históricos referidos – Antiguidade e Idade Média -, Portugal era um espaço
a) visto como um lugar terrível e ameaçador.
b) situado num dos limites do mundo conhecido.
c) envolvido permanentemente em desordens.
d) desprovido de quaisquer meios de comunicação.
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1.2. A partir do século XV, a abertura de relações, por via marítima, com “diversas e longínquas regiões do mundo” (linha 20)
a) constitui um novo e grave factor de marginalização de Portugal na Europa.
b) deriva da intensificação das comunicações entre Portugal e o resto da Europa.
c) decorre da iniciativa dos grandes centros europeus situados além-Pirenéus.
d) resulta da acção de Portugal, dada a sua situação junto do oceano Atlântico.
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1.3. O antecedente de “aquelas” (linha 27) é
a) “relações por via marítima” (linha 16).
b) “grandes rotas oceânicas” (linha 22).
c) “tais escalas” (linha 23).
d) “ligações aéreas” (linha 26)
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1.4. O significado da expressão “não raras vezes” (linha 5) é
a) frequentemente.
b) esporadicamente.
c) muito raramente.
d) em nenhuma ocasião.
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2. Neste item, faça corresponder a cada um dos quatro elementos da coluna A um elemento da coluna B, de modo a obter afirmações verdadeiras. Escreva, na sua folha de respostas, ao lado do número da frase, a alínea correspondente.
1. “Eu nunca passo além da realidade imediata
Para além da realidade imediata não há nada.”
.......................................Alberto Caeiro, Poemas, Ed. Ática
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1.1. Partindo dos versos transcritos e das constantes temáticas da poesia de Caeiro, redija um texto expositivo-argumentativo, de 100 a 200 palavras, onde aborde a relação desse heterónimo pessoano com o mundo.Apresente o plano-guia do seu texto.
Frase Simples e Frase Complexa
Não florescem no Inverno os arvoredos,
Nem pela primavera
Têm branco frio os campos.
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À noite, que entra, não pertence, Lídia,
O mesmo ardor que o dia nos pedia.
Com mais sossego amemos
A nossa incerta vida.
(…)
E assim, Lídia, à lareira, como estando,
Deuses lares, ali na eternidade,
Como quem compõe roupas
O outrora compúnhamos
.
Nesse desassossego que o descanso
Nos traz às vidas quando só pensamos
Naquilo que já fomos,
E há só noite lá fora.
Excerto de um poema de Ricardo Reis
1. Identifique e classifique as frases da primeira estrofe.
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2. Atente na segunda estrofe e faça corresponder às frases as classificações correctas das mesmas.
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1. À noite não pertence, Lídia,...........A). Frase subordinada adjectiva relativa
o mesmo ardor.......................................com antecedente explicativa finita.
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2. que entra......................................B). Frase Subordinante
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3. que o dia nos pedia.......................C). Frase simples finita
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4. Com mais sossego amemos...........D). Frase subordinada adjectiva relativa
a nossa incerta vida.............................. com antecedente restritiva finita.
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3. Atente nas duas últimas estrofes e classifique as seguintes frases:
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A) E assim, Lídia, à lareira, o outrora compúnhamos nesse desassossego
______________________________________________________________
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B) como estando, Deuses lares, ali na eternidade
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C) Como quem compõe roupas
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D) que o descanso nos traz às vidas
______________________________________________________________
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E) quando só pensamos naquilo
__________ ____________________________________________________
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G) que já fomos,
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H) E há só noite lá fora
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sábado, novembro 17, 2007
Álvaro de Campos
“Sou demasiado amigo de Fernando Pessoa para dizer bem dele sem me sentir mal: a verdade é uma das piores hipocrisias a que a amizade obriga.”
“O Super-homem será, não o mais forte mas o mais completo!O Super-homem será, não o mais duro, mas o mais complexo!O super-homem será, não o mais livre, mas o mais harmónico!Proclamo isto bem alto e bem no auge, na barra do Tejo, de costas para a Europa, braços erguidos, fitando o Atlântico e saudando abstractamente o infinito!”
“Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”
Ricardo Reis
"Para ser grande sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes.Assim em cada lago a lua toda brilha,porque alta vive."
"Aos deuses peço só que me concedam O nada lhes pedir"
"Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre."
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Síntese das características literário-estilísticas de Ricardo Reis
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Outras páginas interessantes
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Ricardo Reis - o Poeta da Razão
quinta-feira, novembro 15, 2007
Alberto Caeiro
“Passou a diligência pela estrada, e foi-se; E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia. Assim é a acção humana pelo mundo fora. Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos; E o sol é sempre pontual todos os dias."
"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus."
“Pouco me importa.
segunda-feira, novembro 12, 2007
Produto Multimédia
1. Cada um dos blogs (cada equipa que constitui o blog) deverá escolher um poema dos heterónimos de Fernando Pessoa e seleccionar um conjunto de imagens e uma música adequados à composição poética escolhida.
2. Este trabalho consistirá na associação de texto, imagens e música, devendo ser apresentado em power point ou movie maker (ou qualquer outro programa compatível) até ao dia 25 de Novembro de 2007.
3. Com este trabalho, os docentes pretendem avaliar a capacidade dos alunos para estabelecer relações de sentido entre o texto, a imagem e a música. Além disso, servirá, ainda, para verificar a capacidade dos alunos trabalharem em grupo.
A "Feira de Castro" vai a votos
1. Todos os alunos deverão escolher a melhor produção escrita sobre a “Feira de Castro”, ou seja, o melhor texto ao nível do conteúdo (temático) e da forma (estilístico).
2. Esta votação deverá ser apresentada na secção dos comentários do texto escolhido, até ao dia 19 de Novembro de 2007, com a seguinte forma: “Eu considero que esta é a melhor produção escrita” (ou outra expressão de conteúdo semelhante), assinado pelo autor da missiva.
3. Esta votação servirá para escolher o melhor texto a ser publicado num dos órgãos informativos regionais e será utilizada pelos docentes para avaliarem a capacidade dos alunos identificarem um texto com qualidade temática e estilística.
N.B.: A publicação do texto só será feita se o autor o autorizar.
segunda-feira, outubro 29, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Proposta de trabalho n.º 3
Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sol se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri.
Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser.
Sombra ou sossego dêem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.
Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.
Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
- Fernando Pessoa -
Depois de uma leitura atenta, responda, de forma clara e correcta, às questões que se seguem.
1. Para caracterizar o sonho, o sujeito poético utiliza múltiplos símbolos. Assinale a alínea que considera correcta.
a) "terra de suavidade", "Áleas longínquas", "sossego" e "ilhas do fim do mundo".
b) "terra de suavidade", "Áleas longínquas", "palmares" e "ilha extrema do Sul".
c) "nesta terra", "Áleas longínquas", "coração" e "palmares".
d) "terra de suavidade"', "palmares", "ilhas do fim do mundo" e "ilha extrema do Sul".
2. Divida o texto nos seus momentos lógicos, justificando a sua proposta.
3. “O sujeito lírico revela a sua descrença na existência do mundo paradisíaco.”
3.1. Comprove esta afirmação com expressões textuais.
4. O sentido do advérbio "Ali" na última estrofe aufere um sentido diverso do que havia assumido na primeira.
4.1. Explicite-o.
4.2. Diga como o sujeito poético revela conhecer o local da felicidade e como conscientemente a dúvida sucedeu à certeza.
5. Indique três recursos expressivos presentes no poema e comente o seu valor.
6. Explicite a importância do conector "Mas", no contexto global do poema.
7. Refira, agora, o tema do poema.
8. "Só de pensá-la cansou pensar" (v.14)
8.1. Num texto de 100 a 200 palavras, comente o verso transcrito fazendo uma analogia com outros poemas estudados.
Perguntas-tipo do GRUPO III
1. Apresente o plano-guia da seguinte proposta de produção escita:
2. Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre aquilo que é afirmado no excerto a seguir transcrito, relativamente à influência da arte nas pessoas. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
filmes que vimos e pelas músicas de que gostamos.
Manuel Gusmão, «As Palavras Fazem o Mundo», in Ler, n.º 54, 2002
Observações
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2007/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras –, há que atender ao seguinte:
– a um texto com uma extensão inferior a oitenta palavras é atribuída a classificação de 0 (zero) pontos;
– nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até cinco pontos) do texto produzido. (in exame de Português 2007 - 2.ª fase)
Proposta de trabalho n.º 2
Lê o texto com atenção e responde ás questões propostas:
A minha vida é um barco abandonado
Infiel, no ermo porto, ao seu destino.
Por que não ergue ferro e segue o atino
De navegar, casado com o seu fado?
Ah! falta quem o lance ao mar, e alado
Torne seu vulto em velas; peregrino
Frescor de afastamento, no divino
Amplexo da manhã, puro e salgado.
Morto corpo da acção sem vontade
Que o viva, vulto estéril de viver,
Boiando à tona inútil da saudade.
Os limos esverdeiam tua quilha,
O vento embala-te sem te mover,
E é para além do mar a ansiada Ilha.
Fernando Pessoa
1. Identifica os recursos expressivos presentes nos dois primeiros versos e explicita o seu contributo para a construção de sentidos no poema.
1.1. Comenta o valor expressivo da interrogação.
1.2. Identifica aquilo de que o sujeito poético parece ter abdicado, referindo a lacuna que detecta em si próprio.
2. Comenta o valor expressivo da caracterização do "corpo" presente na 3.ª estrofe.
2.1. Explicita o contributo da forma verbal “Boiando" para o sentido da estrofe.
3. Identifica a figura de estilo que, na 4.ª estrofe, veicula a estagnação interior do sujeito.
4. Demonstra que este poema exemplifica o efeito paralisante da auto-análise característica da poesia de Fernando Pessoa ortónimo.
5. Analisa os aspectos formais do poema (composição estrófica, métrica e rima).
6. Num texto de cem a cento e vinte palavras, tendo em conta o estudo que fizeste de Fernando Pessoa, justifica o título desta pintura.
Lê atentamente o texto:
Surpreendidos pelo fenómeno literário insólito de uma constelação de poetas, reivindicando pela boca do seu criador ou deles mesmos um direito à existência (...), os primeiros intérpretes tentaram tudo o que estava em seu poder para reduzir a estranheza desse desdobramento artístico. Essa redução tomou três direcções principais, mas finalmente complementares: a primeira consistiu em encontrar na vida do Poeta, na sua psicologia real ou suposta, as motivações dessa diversificação em poetas, característica da sua criação literária; a segunda, em mostrar, através da análise de cada um dos poetas que Pessoa pretendeu ser, que a apregoada autonomia não resiste a um exame, nem dos temas, nem das particularidades estilísticas; a terceira, finalmente, reenvia essa estranheza, diagnosticada como simples difracção de um comportamento histórico absurdo característico de uma classe sem futuro inteligível para essa mesma história de que é reflexo. Assim se utilizaram as três perspectivas que, segundo o autor da "Nova poesia portuguesa no seu aspecto psychologico”, se impõem na análise de uma obra: a psicológica, a literária, a sociológica, respectivamente representadas por João Gaspar Simões, Jacinto do Prado Coelho e Mário Sacramento. Por maiores que sejam as diferenças entre elas (...) uma coisa as unifica: mau grado o contributo histórico que cada uma representa e as inúmeras questões que debateram ou resolveram em relação à génese ou interpretação dos poemas, mau grado mesmo a subjectiva vontade de tentar erguer um monumento ao Poeta (salvo Mário Sacramento), tido como "genial", o perfil último que da sua poesia (e mesmo do homem) se destaca é, paradoxalmente, negativo. De uma maneira, por assim dizer, fatal, passou-se insensivelmente do campo da análise da heteronímia ao do seu desmascaramento, já com forte coloração pejorativa e, em seguida, à desmistificação não só do jogo heteronímico como do processo poético que ele estrutura, finalmente submetido a uma espécie de desmistificação. Tudo se passa como se os críticos, inconscientemente, tivessem querido punir Pessoa de ter levado consigo a chave de um labirinto onde eles se perdem.
1.1. Na opinião do autor, as três linhas de abordagem desenvolvidas pelos primeiros intérpretes da constelação poética pessoana
a) construíram uma visão definitiva, embora incoerente, da obra pessoana;
b) tiveram na sua origem motivações muito díspares;
c) coincidiram na imagem final veiculada sobre o objecto estudado: autor e respectiva obra;
d) seguiram caminhos irreconciliáveis.
1.2. Na opinião do autor, os primeiros estudiosos da obra de Fernando Pessoa
a) uniram-se voluntariamente num desejo consciente de expor a poesia pessoana como uma espécie de jogo que, segundo eles, exigia ser desmascarado;
b) conscientemente tentaram expor a criação pessoa na como uma espécie de farsa;
c) conseguiram manter uma posição crítica imutável ao longo da sua exegese;
d) uniram-se involuntariamente num desejo inconsciente de expor a poesia pessoana como uma espécie de jogo que exigia ser desmascarado.
1.3. A expressão "a primeira " concorre para a organização do discurso ao
a) abrir uma série;
b) estabelecer um contraste;
c) apresentar uma síntese;
d) expandir um conceito.
1.'. A expressão "mau grado" veicula uma conexão
a) de carácter causal;
b) de carácter conclusivo;
c) de carácter consecutivo;
d) de carácter concessivo.
Proposta de trabalho n.º 1
Lê o texto com atenção e responde ás questões propostas:
Não sei ser triste a valer
Nem ser alegre deveras.
Acreditem: não sei ser.
Serão as almas sinceras
Assim também, sem saber?
Ah, ante a ficção da alma
E a mentira da emoção,
Com que prazer me dá calma
Ver uma flor sem razão
Florir sem ter coração!
Mas enfim não há diferença.
Se a flor flore sem querer,
Sem querer a gente pensa.
O que nela é florescer
Em nós é ter consciência.
Depois a nós como a ela.
Quando o Fado a faz passar,
Surgem as patas dos deuses
E a ambos nos vêm calcar.
'Stá bem, enquanto não vêm
Vamos florir ou pensar.
Fernando Pessoa (1888/1935)
1. De entre as afirmações seguintes, identifique aquela que completa a frase, de acordo com o sentido global do texto.
1.1. Os versos "Não sei ser triste a valer / Nem ser alegre deveras" (w. 1-2) e ':Ah, ante a ficção da alma / E a mentira da emoção" (w. 6-7)
a) associam-se, na medida em que caracterizam a dicotomia sentir/pensar.
b) são complementares, na medida em que ajudam a caracterizar o sujeito poético enquanto ser de emoções fingidas.
c) são antitéticos, na medida em que apresentam estados antagónicos.
d) são complementares, na medida em que ajudam a caracterizar o sujeito poético enquanto ser fragmentado.
1.2. O verso "Mas enfim não há diferença." (v. 11)
a) afirma a semelhança entre o florescer da flor e a consciência humana.
b) permite anular a diferença entre o poeta e as flores.
c) abre caminho para a aproximação entre emoção e razão.
d) nega a diferença entre aquilo que o poeta vê e aquilo que é, enfim, a realidade.
2. Refira, fundamentando-se no poema, o dilema existencial do sujeito poético.
3. Aponte em que medida o sujeito poético se distancia e se aproxima dos outros, clarificando o modo como essa aproximação é construída.
4. Explicite o sentido da quarta estrofe, clarificando a utilização expressiva da linguagem.
5. Aponte o tempo verbal predominante no poema e explique o valor da sua utilização.
6. Explique a conclusão do poema, referindo em que medida ela aponta uma solução para o problema existencial do sujeito poético.
Pergunta-tipo do GRUPO III
1. “A capacidade de superação constante de obstáculos e limitações é um aspecto que caracteriza o ser humano e um tópico que percorre a cultura e a literatura portuguesas.”
Num texto expositivo-argumentativo, de duzentas a trezentas palavras, exponha o seu ponto de vista sobre o tópico em questão, fundamentando-se na sua experiência de leitor. Com o texto da sua dissertação, deverá apresentar o respectivo plano.
Observações:
A) Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen. Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituem.
B) Um desvio dos limites de extensão indicados implica uma penalização até 5 (cinco) pontos do texto produzido.
quarta-feira, outubro 24, 2007
Estrutura do teste de avaliação 30/10/2007
1.º Texto (não analisado na aula)
1.1. Perguntas de interpretação:
E) Identificação das características temáticas e estilísticas do ortónimo presentes na composição poética apresentada.
2.º Texto (analisado na aula)
2.1. Questão comparativa entre este texto e o analisado anteriormente.
Grupo II
1. Texto
1.1. Questões sobre funcionamento da língua: articuladores (conectores) do discurso e respectiva classificação;
1.2. Exercício de coesão e coerência textual através de exercícios de substituição.
GRUPO III
1. Produção de um texto expositivo-argumentativo ou de um comentário , de acordo com as directrizes apresentadas.
É obrigatória a apresentação de um plano-guia.
segunda-feira, outubro 22, 2007
Para começar a estudar para o teste
• A poesia, a cujo conjunto Pessoa queria dar o título Cancioneiro, é marcada pelo conflito entre o pensar e o sentir, ou entre a ambição da felicidade pura e a frustração que a consciência-de-si implica (ex.: «Ela canta, pobre ceifeira»).
• Pessoa procura, através da fragmentação do eu, a totalidade que lhe permita conciliar o pensar e o sentir.
• O interseccionismo entre o material e o sonho, a realidade e a idealidade surge como tentativa para encontrar a unidade entre a experiência sensível e a inteligência.
• O ortónimo tem uma ascendência simbolista evidente desde os tempos de Orpheu e do Paulismo (ex.: Impressões do Crepúsculo).
• A poesia do ortónimo revela a despersonalização do poeta fingidor que fala e que se identifica com a própria criação poética, como impõe a modernidade. O poeta recorre à ironia para pôr tudo em causa, inclusive a própria sinceridade que, com o fingimento, possibilita a construção da arte.
• As temáticas:
- o sonho; a intersecção entre o sonho e a realidade (ex.: Chuva Oblíqua),
- a angústia existencial e a nostalgia (do Eu, de um bem perdido, das imagens da infância...);
- a distância entre o idealizado e o realizado - e a consequente frustração ("Tudo o que faço ou medito");
- a máscara e o fingimento como elaboração mental dos conceitos que exprimem as emoções ou o que quer comunicar (ex.: Autopsicografia);
- a intelectualização das emoções e dos sentimentos para elaboração da arte;
- tradução dos sentimentos na linguagem do leitor, pois o que se sente é incomunicável.
Fundamental para organizar algumas ideias:
Teste 1 - Fernando Pessoa Ortónimo
Teste 2 - Fernando Pessoa Ortónimo
Síntese das características literário-estilísticas de Fernando Pessoa - ortónimo
Algumas páginas interessantes:
Instituto de Camões
Farol das Letras
Projecto Vercial
Recursos estilísticos
Muito interessante:
Video da RTP (Grandes Portugueses) sobre Fernando Pessoa - clique sobre o nome do poeta
segunda-feira, outubro 15, 2007
OUTUBRO é o mês da FEIRA DE CASTRO.
In http://www.inesting.org/castroverde/ (site oficial do município de Castro Verde)
A heteronomia lança um desafio à blogurma:
Os textos de reflexão poderão ser:
· Artigo de Apreciação crítica. A crítica apresenta-se como uma actividade reflexiva, que implica observação, análise e apreciação judicativa sobre um assunto.
· Comentário. Considera-se comentário a interpretação e a explicação que se dá a frases, actos ou acontecimentos. Permite dar conta, de forma reflectida, do assunto de um acontecimento e tomar posição sobre o mesmo.
· Exposição:
a) Texto informativo-expositivo – tem por finalidade a transmissão de informações e indicações que digam respeito a factos concretos ou referências reais.
b) Texto expositivo-argumentativo – procura defender uma tese, apresentando dados e exemplos que a confirmem.
· Dissertação. É uma exposição minuciosa de um assunto, geralmente doutrinário, tendo por objectivo a sua defesa, ataque ou questionamento.
segunda-feira, outubro 08, 2007
A heteronomia informa a Blogurma
1.º Os nomes dos autores do respectivo blog (de forma visível);
2.º Um texto de apresentação do blog, com a justificação para a escolha do nome;
3.º Uma síntese dos trabalhos individuais apresentados na aula sobre as diferentes correntes estéticas do início do século XX (devidamente assinados e com identificação das fontes de pesquisa). Nota bem: exemplos de pinturas, esculturas ou poemas enriquecem a apresentação.
4.º Texto criativo “Ser Pessoa”, assumindo o estilo, o sentir e o pensar de Fernando Pessoa Ortónimo. Nota bem: o título do texto é de escolha livre.
Muito Importante: Os professores estão impressionados com a dinâmica de alguns blogs. Todo o material-extra que colocarem nos blogs deve ser adequado, oportuno e pertinente, sempre acompanhado de um texto que justifique a “postização” do mesmo.
P.S.: Quando a Internet estiver operacional na escola, começará a avaliação qualitativa de todos os blogs e “posts” individuais.