tag:blogger.com,1999:blog-4246525979297774352024-02-18T18:36:33.673-08:00Heteronomia não é HeteronímiaNós somos simplesmente o que somos, ou seja, os outros que não somos.Unknownnoreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-22208775872475082422008-07-16T11:49:00.001-07:002008-12-12T22:17:28.933-08:00Acabou<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWtMzATKNCaM8ZlyQhyphenhyphenC7c_B9JcR-Q-m_PLbLs0NJaSOB__WMUCv_bRLP-cFZiR45xj38SOG40rie9WPHJc0BYBIG5fY8RmKbMp0AYu2R5oLUSYR94lXi-0qOUGPjheAIAKz6ZBGIQvVG2/s1600-h/game+over_f.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5223686047734025810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWtMzATKNCaM8ZlyQhyphenhyphenC7c_B9JcR-Q-m_PLbLs0NJaSOB__WMUCv_bRLP-cFZiR45xj38SOG40rie9WPHJc0BYBIG5fY8RmKbMp0AYu2R5oLUSYR94lXi-0qOUGPjheAIAKz6ZBGIQvVG2/s320/game+over_f.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-13723695563075636632008-05-26T04:40:00.001-07:002008-12-12T22:17:29.654-08:00Teste sobre o Memorial do Convento<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNVWRUNkPRO0U5ZrFVrjQobVQil04R8YRK-RQignS4JTj2vlI995n48IzcsZR9flNgArmUZpe17tz93hMDw78UssoIJUXVtOcBjnvMugJ4DlxsKsYJEkV3up8u2eeyiyLKqL9OVh7l1q7Z/s1600-h/memorial_livro.jpg"><span style="font-size:130%;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204651025161787202" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 116px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px" height="252" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNVWRUNkPRO0U5ZrFVrjQobVQil04R8YRK-RQignS4JTj2vlI995n48IzcsZR9flNgArmUZpe17tz93hMDw78UssoIJUXVtOcBjnvMugJ4DlxsKsYJEkV3up8u2eeyiyLKqL9OVh7l1q7Z/s320/memorial_livro.jpg" width="128" border="0" /></strong></span></a><span style="font-size:130%;"><strong>Grupo I</strong></span><br /><div align="justify">.<br />Nove anos procurou Blimunda. Começou por contar as estações, depois perdeu-lhes o sentido. Nos primeiros tempos calculava as léguas que andava por dia, quatro, cinco, às vezes seis, mas depois confundiram-se-lhe os números, não tardou que o espaço e o tempo deixassem de ter significado, tudo se media em manhã, tarde, noite, chuva, soalheira, granizo, névoa e nevoeiro, caminho bom, caminho mau, encosta de subir, encosta de descer, planície, montanha, praia do mar, ribeira de rios, e rostos, milhares e milhares de rostos, rostos sem número que os dissesse, quantas vezes mais os que em Mafra se tinham juntado, e de entre os rostos, os das mulheres para as perguntas, os dos homens para ver se neles estava a resposta, e destes nem os muito novos nem os muito velhos, alguém de quarenta e cinco anos quando o deixámos além no Monte Junto, quando subiu aos ares, para sabermos a idade que vai tendo basta acrescentar-lhe um ano de cada vez, por cada mês tantas rugas, por cada dia tantos cabelos brancos. Quantas vezes imaginou Blimunda que estando sentada na praça duma vila, a pedir esmola, um homem se aproximaria e em lugar de dinheiro ou pão lhe estenderia um gancho de ferro, e ela meteria a mão ao alforge e de lá tiraria um espigão da mesma forja, sinal da sua constância e guarda, Assim te encontro, Blimunda, Assim te encontro, Baltasar, Por onde foi que andaste em todos estes anos, que casos e misérias te aconteceram, Diz-me primeiramente de ti, tu é que estiveste perdido, Vou-te contar, e ficariam falando até ao fim do tempo.<br />Milhares de léguas andou Blimunda, quase sempre descalça. A sola dos seus pés tornou-se espessa, fendida como uma cortiça. Portugal inteiro esteve debaixo destes passos, algumas vezes atravessou a raia de Espanha porque não via no chão qualquer risco a separar a terra de lá da terra de cá, só ouvia falar outra língua, e voltava para trás. Em dois anos, foi das praias e das arribas do oceano à fronteira, depois recomeçou a procurar por outros lugares, por outros caminhos, e andando e buscando veio a descobrir como é pequeno este país onde nasceu, Já aqui estive, já aqui passei, e dava com rostos que reconhecia, Não se lembra de mim, chamavam-me Voadora, Ah, bem me lembro, então achou o homem que procurava, O meu homem, Sim, esse, Não achei, Ai pobrezinha, Ele não terá aparecido por aqui depois de eu ter passado, Não, não apareceu, nem nunca ouvi falar dele por estes arredores, Então cá vou, até um dia, Boa viagem, Se o encontrar.<br />.</div><div align="justify">Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.</div><div align="justify">.<br />1. Baseando-se nos três primeiros períodos do texto, indique duas características da percepção que Blimunda vai tendo do tempo, enquanto procura Baltasar.<br />.<br />2. Releia a narrativa, a partir de “e andando e buscando”.<br />2.1. Identifique duas das vozes aí presentes, exemplificando cada uma das vozes por si indicadas com duas transcrições do texto.<br />2.2. Explicite duas das funções das falas contidas neste excerto.<br />.<br />3. Refira cinco dos traços caracterizadores de Blimunda, fundamentando-se no texto.<br />.<br />4) Escolha uma das seguintes propostas de comentário:</div><div align="justify">. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1tA_r-qxCo7GGStyceEZXVshluKIAbb_a0BI45gu2pLqO7sO-V8q3txpr2IrQduyZpoX7swN9MFfcogN4-QOzKrcnVArCycZnGhum0_vtubMdVYLVy1mZkx2TBCfYCJw3YpHZ6g8Lsr05/s1600-h/convento+de+Mafra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204650780348651314" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 164px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" height="213" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1tA_r-qxCo7GGStyceEZXVshluKIAbb_a0BI45gu2pLqO7sO-V8q3txpr2IrQduyZpoX7swN9MFfcogN4-QOzKrcnVArCycZnGhum0_vtubMdVYLVy1mZkx2TBCfYCJw3YpHZ6g8Lsr05/s320/convento+de+Mafra.jpg" width="164" border="0" /></a><br />a) «Memorial do Convento [...] traça do século XVIII uma visão extraordinária.» </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Oscar Lopes, «Romancista por Vocação», in Diário de Noticias, 9 de Outubro de 1998<br /></div></span><div align="justify">Partindo desta opinião de Óscar Lopes, apresente, num texto de sessenta a cem palavras, o aspecto para si mais marcante do século XVIII português, tal como é evocado no romance de Saramago.<br />.<br />b) «Bliimunda representa um elemento mágico não explicado.» </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">José Saramago, D Jornal, 28.01.1983</span><br /></div><div align="justify">Comente o juízo crítico apresentado, fundamentando-se na sua experiência de leitor. Redija um texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de cem a cento e cinquenta palavras.<br /><br />c) “... a História é neste universo saramaguiano submetida a um peculiar tratamento. Não se trata, com efeito, de reproduzir fielmente os inabaláveis factos da História, mas, pelo contrário, de aproveitar acontecimentos e figuras que, mesclados com a imaginação (re)criadora do autor viabilizam a construção de uma História marginal à versão oficial.” </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">in Memorial do Convento, História, Ficção e Ideologia de Ana Paula Arnaut<br /></span></div><div align="justify">Elabore uma dissertação em que aborde de forma desenvolvida e fundamentada a questão do papel da História no processo de construção do romance. </div><div align="right"><span style="font-size:85%;">In “Português 12º o essencial” – Edições Asa</span><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Grupo II</span></strong></div><div align="justify">. </div><div align="center"><strong>FMI reconhece que globalização gerou contenção salarial nos países mais ricos</strong> </div><div align="justify">A oferta de mão-de-obra no mercado mundial quadriplicou em 25 anos. Em países como Portugal, o impacto é a contenção nos salários e no emprego.<br />O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu, pela primeira vez, que o processo de globalização e, em particular, o aumento da mão-de-obra disponível na economia mundial estão a acentuar a desigualdade na distribuição de rendimentos nos países mais ricos e a provocar contenção salarial. (...)<br />Num estudo (...) publicado, a entidade (...) calcula que, durante os últimos 25 anos, a força de trabalho que,compete nos mercados internacionais mais do que quadriplicou, com a maior parte da subida a registar-se já depois de 1990. A abertura das economias asiáticas e do Leste europeu ao exterior foram o principal motor deste aumento de mão-de-obra disponível e que é, na sua maioria, pouco qualificada.<br />O impacto deste fenómeno nos países ricos, sentido através de mais importações, deslocalizações da produção e imigração, é a contenção nos salários e na criação de emprego. "A globalização é um dos factores que têm levado à redução da parte do rendimento que é distribuído pelo factor trabalho nos países avançados", afirma o relatório.<br />Vários economistas têm vindo a assinalar que o aumento dos lucros registados pelas empresas do mundo desenvolvido não tem sido acompanhado por ganhos semelhantes por parte dos trabalhadores por conta de outrem. E alertam para a possibilidade de poderem regressar às políticas económicas proteccionistas, se não se resolver esta situação.<br />Nos Estados Unidos, alguns dos candidatos mais bem-sucedidos nas últimas eleições para o Congresso defenderam a aplicação de medidas que dificultem a entrada em massa de produtos chineses no país, alegando que estavam a prejudicar o mercado de trabalho interno. Na Europa, vários governos têm pressionado a Comissão Europeia para rever os acordos assinados com a China relativamente à importação de vestuário e calçado.<br />Portugal é nesta matéria um dos países mais afectados, uma vez que o peso das indústrias de mão-de- -obra intensiva é muito elevado. A sequência de deslocalizações de unidades produtivas, tanto no vestuário e calçado como no sector automóvel, tem contribuído para que se tivesse sentido no país, durante os últimos dois anos, uma forte contenção salarial. (...)<br />Apesar de reconhecer este efeito negativo, o FMI faz questão de salientar (...) que os trabalhadores dos países mais ricos também retiraram vantagens da globalização. "Estão a beneficiar do maior bolo económico que agora existe, embora a sua parte nele tenha diminuído", afirma. Defende de igual modo que, para além da globalização, outros factores têm contribuído para o agravamento da desigualdade, nomeadamente as rápidas transformações tecnológicas.<br />O FMI recomenda que, para fazer face ao impacto na "distribuição do rendimento", os países devem apostar na educação e fortalecer o sistema de segurança social. </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Sérgio Aníbal, in Público, 6 de Abril 2007 (adaptado)</span><br />.</div><div align="justify">1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, de acordo com o sentido do texto.<br />a) No primeiro parágrafo, o enunciador parte de um fenómeno geral para seguidamente a especificar um aspecto desse mesmo fenómeno.<br />b) A disponibilidade de mão-de-obra é inversamente proporcional aos ganhos dos trabalhadores por conta de outrem.<br />c) A expressão "Vários economistas" (l. 12) qualifica a posição apresentada como uma visão especializada, o que lhe confere um valor de autoridade.<br />d) Uma das consequências políticas da globalização é a tendência para o abrandamento na adopção de políticas de cariz proteccionista.<br />e) Portugal é afectado pelo fenómeno do mesmo modo que a generalidade dos países.<br />f) De acordo com o FMI, assiste-se actualmente a uma diferente distribuição de um volume de riqueza que, efectivamente, cresceu.<br />.<br />2. Faça corresponder a cada um dos cinco elementos do Grupo A um elemento do Grupo B.<br /><strong>Grupo A</strong><br />1. A sequência FMI<br />2. O vocábulo "deslocalizações"<br />3. A perífrase verbal "têm vindo a assinalar”<br />4. A expressão "Apesar de reconhecer"<br />5. O último parágrafo do texto<br />.</div><div align="justify"><strong>Grupo B</strong><br />a) apresenta uma actualização da modalidade deôntica.<br />b) expressa um nexo lógico de consequência.<br />c) é formado por meio de afixação.<br />d) exemplifica um processo de siglação.<br />e) relativamente à sua caracterização, veicula um valor aspectual pontual.<br />f) relativamente à sua caracterização, veicula um valor aspectual durativo.<br />g) expressa um nexo lógico de concessão.<br />h) apresenta uma actualização da modalidade apreciativa.<br />.<br />3. Reescreva as frases seguintes, respeitando as indicações fornecidas em cada alínea:<br />a) iniciando a frase por "Caso"<br />"Vários economistas f...J alertam para a possibilidade de poderem regressar às polfticas econômicas proteccionistas, se não se resolver esta situação. "<br />b) iniciando a frase por "Como":<br />"Portugal é nesta matéria um dos países mais afectados, uma vez que o peso das indús- trias de mão-de-obra intensiva é muito elevado."<br /><br />4. Leia atentamente a sequência textual seguinte:<br />O impacto da globalização nos países ricos, sentido através de mais importações, deslocalizações de produção e imigração, é a contenção nos salários e na criação de emprego. A globalização é um dos factores que têm levado ao aumento da parte do rendimento que é distribuído pelo factor trabalho nos países avançados.<br />1.1. Explique por que razão podemos afirmar que nela é desrespeitada a regra da não contradição. </div><div align="right"><span style="font-size:85%;">In “ Testes de Avaliação 12.º ano – Português” – Porto Editora</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><strong>GRUPO III</strong></span></div><div align="justify">.<br />Escolha uma das seguintes propostas de produção escrita: <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL6AyFiNe_sysRyDRUaF2KBSwIRn_dlecxC1BeKa0tEmBLyE-yAajs4PR-P8C9eCwiQ-jFQw6w3xcYrS1TZZZuzHyFmkeZ37nu-ncj7xjcrafIclHkRp5OHhBoxsZX7tav8Ibsr3eUug3T/s1600-h/Religião.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204650531240548130" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 130px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" height="196" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL6AyFiNe_sysRyDRUaF2KBSwIRn_dlecxC1BeKa0tEmBLyE-yAajs4PR-P8C9eCwiQ-jFQw6w3xcYrS1TZZZuzHyFmkeZ37nu-ncj7xjcrafIclHkRp5OHhBoxsZX7tav8Ibsr3eUug3T/s320/Religi%C3%A3o.bmp" width="130" border="0" /></a></div><div align="justify">.<br />A) “A religião nasce da necessidade de entender um universo que escapa à nossa compreensão por causa da sua complexidade profunda e ordenada. A religião agiu, nos melhores períodos da civilização humana, para complementar a nossa compreensão científica dos fenómenos naturais. Pode e procura dar respostas às perguntas que são demasiado difíceis para a ciência responder. Apresentando um conjunto de orientações e de rituais como contrapeso ao lado destrutivo da natureza humana, as religiões do mundo com sucesso impediram, mais ou menos, a humanidade de se desmoronar no caos e no barbarismo.” </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Nikos A. Salíngaros, "Anti-arquitectura e religião" (trad. revista por Hermínio Rico SJ), in Brotéria, 155 (Novembro de 2002), Lisboa<br /></span></div><div align="justify">Numa dissertação, de 200 a 300 palavras, discuta esta tese de Salíngaros, expondo um ponto de vista devidamente fundamentado sobre o tema: A religião.<br />Com o texto da sua dissertação, deverá apresentar o respectivo plano.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg21ysIkt61lSjHtDFuDUPJ4kKacC6Up3VNrOh-kgTmqyip0HOwVve9jK8PL1GdQcZPR4DA8rWevL92hdv_rV0Of61f4XKfOvVSb80EWugrt3Z_Lw71cFKJFVyuoAdvxsJnTxpZQW7N-1DW/s1600-h/Agua.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204650226297870098" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 151px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" height="226" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg21ysIkt61lSjHtDFuDUPJ4kKacC6Up3VNrOh-kgTmqyip0HOwVve9jK8PL1GdQcZPR4DA8rWevL92hdv_rV0Of61f4XKfOvVSb80EWugrt3Z_Lw71cFKJFVyuoAdvxsJnTxpZQW7N-1DW/s320/Agua.jpg" width="197" border="0" /></a><br />B) O World Water Development Report (…) sustenta que, neste princípio de século, a Terra já está a viver uma ‘séria crise da água', que tende a piorar, a não ser que se faça algo, e rapidamente. Esta crise gira sobretudo em torno da escassez de água, embora a poluição seja um dos principais motivos que contribuem para a menor disponibilidade dos recursos hídricos. </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Ricardo Garcia, Sobre a Terra, Lisboa, in Público, 2004<br /></span></div><div align="justify">Numa dissertação, de 200 a 300 palavras, discuta esta tese, expondo um ponto de vista devidamente fundamentado sobre o tema: A importância da água.<br />Com o texto da sua dissertação, deverá apresentar o respectivo plano. </div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:85%;">In “Preparação para o Exame Nacional 2006 – Português” – Porto Editora</span> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-42613949138008252822008-05-26T03:11:00.000-07:002008-12-12T22:17:29.838-08:00Memorial do Convento de José Saramago<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLp8E6wutprB39GYNbWpUbiPnua0KsaPjFyaHKQPEUEs4DMH1xD-X-4MDpmMzXY8r96ouB4q22k9uyTBuYc16QWmi1xD-6-4Qf7zcic1ATHXwD0oquZixQ_UGv4SIdA8bSDqQmB5JeslR-/s1600-h/Peça+Memorial+do+Convento.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204630164505630466" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 158px; CURSOR: hand; HEIGHT: 248px" height="275" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLp8E6wutprB39GYNbWpUbiPnua0KsaPjFyaHKQPEUEs4DMH1xD-X-4MDpmMzXY8r96ouB4q22k9uyTBuYc16QWmi1xD-6-4Qf7zcic1ATHXwD0oquZixQ_UGv4SIdA8bSDqQmB5JeslR-/s320/Pe%C3%A7a+Memorial+do+Convento.jpg" width="191" border="0" /></a> "Em Memorial do Convento há dois grupos antagónicos de personagens: a classe opressora, representada pela aristocracia e alto clero, e os oprimidos, o povo. No primeiro grupo destaca-se a actuação do Rei, enquanto que no segundo, além de Baltasar e Blimunda, se integram o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, perseguido pela Inquisição, pela modernidade do seu espírito científico, e Domenico Scarlatti que, pela liberdade de espírito e pelo poder subversivo da sua música, é uma figura incómoda para o Poder. É ainda importante referir que, em Memorial do Convento, as personagens históricas convivem com as fictícias, conduzindo à fusão entre realidade e ficção."<br /></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">In </span><a href="http://lithis.net/"><span style="font-size:85%;">http://lithis.net/</span></a></div>.<br /><div align="justify"><strong>Material de estudo</strong><br /></div><ul><li><div align="justify"><a href="http://lithis.net/p.php?id=74"><span style="color:#3333ff;">Uma boa análise</span></a></div></li></ul><p align="justify"><strong>Teste os seus conhecimentos</strong><br /></p><ul><li><div align="justify"><a href="http://www.netprof.pt/netprof/servlet/testes?TemaID=NPL07&ano=12&disc_id=27&disciplina=Português&teste_id=287&nome=Categorias%20da%20narrativa"><span style="color:#3333ff;">Teste sobre as categorias da narrativa</span></a></div></li><br /><li><div align="justify"><a href="http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=218"><span style="color:#3333ff;">Teste Memorial do Convento 1</span></a></div></li><br /><li><div align="justify"><a href="http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=195"><span style="color:#3333ff;">Teste Memorial do Convento 2</span></a></div></li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-43273599823326811172008-05-24T11:51:00.000-07:002008-12-12T22:17:30.156-08:00Estrutura do teste de avaliação do 12.º ano - 29/5/2008<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmTtxP6wSt0PpvM5chTTbwYip8i_VfKzHZHWichoMb_Q_WR6zehexF0hYs4Z3o1k1lq2xviXLZ8WPL6QBTNhLZgabmySJoxtQZoApa0OGxvLx9brAzuQ4ZPS7mcAPqrS9FJVyyHJyxa9MG/s1600-h/atomo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204019544710190834" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmTtxP6wSt0PpvM5chTTbwYip8i_VfKzHZHWichoMb_Q_WR6zehexF0hYs4Z3o1k1lq2xviXLZ8WPL6QBTNhLZgabmySJoxtQZoApa0OGxvLx9brAzuQ4ZPS7mcAPqrS9FJVyyHJyxa9MG/s320/atomo.png" border="0" /></a>Grupo I - 100 pontos;<br />Grupo II - 50 pontos;<br />Grupo III – 50 pontos . <a href="http://2.bp.blogspot.com/_NLHIYzvsp8A/RfHikxTLrnI/AAAAAAAAACk/DiFwZ-vXgsM/s1600-h/estrela.jpg"></a><br />.<br />GRUPO I<br />.<br />A)<br />1. Um texto da obra Memorial do Convento de José Saramago.<br />1.1. Perguntas de interpretação:<br />a) Contextualização na estrutura do texto narrativo a que pertence;<br />b)Explicação e interpretação de sentidos textuais e de símbolos específicos, tendo em conta a globalidade da obra a que pertence;<br />c) Caracterização das personagens, tendo como referência o texto apresentado e articulando com outros excertos (quando solicitado)<br />d) Identificação de figuras de estilo, justificando o seu valor expressivo.<br />e) Explicitação da especificidade das categorias narrativa: acção, personagens, tempo, espaço e narrador.<br />f) Identificação de elementos no texto que caracterizem a linguagem e o estilo de Saramago.<br />.<br />B) 2. Produção de um texto (sessenta a cento e vinte palavras) sobre o Memorial do Convento, partindo de uma imagem ou de um comentário.<br />· Classificação do romance<br />· Contextualização<br />· A intencionalidade satírica<br />· A dimensão simbólica do romance.<br />· A arquitectura do romance.<br />.<br />Grupo II<br />.<br />1. Texto informativo<br /><ul><li>Questões sobre funcionamento da língua: articuladores do discurso e respectiva classificação; análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação); funções sintácticas; actos ilocutórios; expressões deícticas. </li><li>Exercício de coesão e coerência textual, respeitando os princípios de não contradição, não tautologia (tautologia – informações que repetem em termos idênticos ou equivalentes aquilo que já foi dito, não acrescentando nada de novo), da relevância, da continuidade temática e da progressão semântica. </li><li>Explicitação dos valores semânticos do aspecto e da modalidade. </li></ul><p><br />GRUPO III<br />Produção de um texto de reflexão, de acordo com as directrizes apresentada;<br />É obrigatória a apresentação de um plano-guia.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-64271041311187711472008-04-13T11:07:00.000-07:002008-12-12T22:17:30.948-08:00Testes sobre "Felizmente Há Luar"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE5Q4xnJEr1H5kHbotWYr9_DKGUdGIJMW4J2ODB2vwyS7vBnkgsHUPEc47IDeL9YacvOuauv43Q9kEoCSZdROPqMIhXLxWuXV5f4hNKLp2tKp1M-FfwzU-Dx9bFuvY1GHcJzEZgHceRGro/s1600-h/felizmentehaluar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188798389343623570" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="177" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE5Q4xnJEr1H5kHbotWYr9_DKGUdGIJMW4J2ODB2vwyS7vBnkgsHUPEc47IDeL9YacvOuauv43Q9kEoCSZdROPqMIhXLxWuXV5f4hNKLp2tKp1M-FfwzU-Dx9bFuvY1GHcJzEZgHceRGro/s320/felizmentehaluar.jpg" width="119" border="0" /></a> <span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff6600;"><strong><span style="color:#330033;">Texto do Felizmente Há Luar! (da página 135 à 140)</span></strong><br /></span><span style="color:#330033;">.</span></span><br />Questionário 1<br />.<br />1. Indique as razões invocadas por Sousa Falcão para o seu luto.<br />2. Explicite o sentido da frase: «Há homens que obrigam todos os outros homens a reverem-se por dentro...».<br />3. Refira a função de cada um dos dois tipos de texto que acompanham o diálogo: notas à margem e indicações dadas entre parênteses.<br />4. Descreva, com base no excerto transcrito, os traços caracterizadores de Gomes Freire.<br />5. Comente a evolução que se regista na atitude de Matilde.<br /><div align="right"><span style="font-size:78%;">In Exame Nacional de Português B – 2001 – 1.ª fase</span></div><div align="justify">.</div><div align="justify">Questionário 2</div><div align="justify">.<br />1. De entre as afirmações seguintes, identifique, através da alínea respectiva, aquela que completa a frase de modo adequado ao sentido do texto.<br />1.1. A saia verde que Matilde vestiu no momento da execução do marido simboliza…<br />a) o amor entre ambos.<br />b) a esperança de que ele não morra.<br />c) o desejo de regressar a Paris.<br />.<br />1.2. Sousa Falcão vestiu-se de negro, porque estava de luto…<br />a) pelo amigo.<br />b) por si próprio.<br />c) por todos quantos foram executados.<br />.<br />1.3. Sousa Falcão afirma não ser amigo de Gomes Freire, porque…<br />a) este o decepcionou, devido à sua conduta ousada.<br />b) receia ser identificado com o general.<br />c) não foi condenado à morte juntamente com o general.<br />.<br />1.4. A frase «Há homens que obrigam todos os outros homens a reverem-se por dentro…» significa que…<br />a) há homens que, pelo seu exemplo de coragem, obrigam os outros homens a porem-se em causa e a questionarem-se.<br />b) há homens que, pela sua ousadia, obrigam os outros homens a condená-los para restabelecer a ordem.<br />c) há homens que, pela sua ousadia, obrigam os outros homens a considerar-se inferiores.<br />.<br />1.5. Segundo Sousa Falcão, Gomes Freire de Andrade é um homem…<br />a) idealista, embora lutador e corajoso.<br />b) idealista, lutador e corajoso.<br />c) idealista, mas lutador e corajoso.<br />.<br />1.6. As notas à margem do texto principal…<br />a) referem alterações na iluminação.<br />b) marcam as pausas, o tom de voz, os gestos e os movimentos cénicos das personagens.<br />c) constituem comentários que interpretam, enquadram e explicitam cenicamente as atitudes e as falas das personagens.<br />.<br />2. "A nobreza moral de Matilde aproxima-a da trajectória de uma heroína trágica." </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">In História do Teatro Português de José Oliveira Barata</span> </div><div align="justify">2.1. Considere o juízo crítico apresentado e comente-o, fundamentando-se na sua experiência de leitura. Redija um texto expositivo-argumentativo bem estruturado, (de cem a duzentas palavras).<br />.<br />3. Na peça Felizmente Há Luar! Assumem particular relevância o tema da opressão e o efeito cénico da luz.<br />Fazendo apelo à sua experiência de leitura, apresente, de entre os dois aspectos referidos, aquele que para si se revelou mais significativo nesta obra de Luís de Sttau Monteiro. Desenvolva a sua opinião num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de cem a duzentas palavras).</div><div align="right"><span style="font-size:78%;">In Português – O Essencial do 12.º - Edições Asa</span><br /></div><div align="justify">.</div><div align="justify">Questionário III<br />No manual Plural (na página 347) – Lisboa Editora<br />.<br />Questionário IV<br />1. Partindo das imagens propostas, redija um texto expositivo-argumentativo bem estruturado (de cem a duzentas palavras) sobre <em>Felizmente Há Luar!.<br /></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqgKTRYQ7ZDmAbiXdsuMMNcOvh2XOxuxSfztskAEZCv0v7N5YEy5wS7B7CgPSXDrMovfHVdYprdrNk4-ALHdFQ5GWd6SzHN2NNVrCkILM67ivGxJpH6I0B9wdIAQOP_DjzdJjHkk9VmJor/s1600-h/estado+novo+-+a+ditadura.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188797753688463730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 321px; CURSOR: hand; HEIGHT: 231px" height="183" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqgKTRYQ7ZDmAbiXdsuMMNcOvh2XOxuxSfztskAEZCv0v7N5YEy5wS7B7CgPSXDrMovfHVdYprdrNk4-ALHdFQ5GWd6SzHN2NNVrCkILM67ivGxJpH6I0B9wdIAQOP_DjzdJjHkk9VmJor/s320/estado+novo+-+a+ditadura.jpg" width="262" border="0" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj37zHNtUBO-RG6CvnQ4mTiJ1ItbnukeQcCXT9v3wYOh7N-1Kr5YNHCRgP9nfwlQGzBK_NQVWfLB0A1Y9gV3W_1hquEb8H4WSONSBMnlel32u_3lF60PtBjf-G9_uvFYRrRhJUnSqpWQgSg/s1600-h/salazar2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188798166005324162" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 417px; CURSOR: hand; HEIGHT: 276px" height="169" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj37zHNtUBO-RG6CvnQ4mTiJ1ItbnukeQcCXT9v3wYOh7N-1Kr5YNHCRgP9nfwlQGzBK_NQVWfLB0A1Y9gV3W_1hquEb8H4WSONSBMnlel32u_3lF60PtBjf-G9_uvFYRrRhJUnSqpWQgSg/s320/salazar2.jpg" width="263" border="0" /></a><br /><strong><span style="font-size:130%;">Grupo II </span></strong></div><div align="center"><strong>Funcionamento da Língua<br />Texto</strong> </div><div align="justify">Com a entrada da pessoa humana na História, deu-se um salto que deixou "traços ncomparáveis na História das Ideias". Sem esta valorização nitidamente cristã da pessoa enquanto tal, "a filosofia dos direitos do homem a que estamos tão ligados hoje nunca teria visto o dia". </div><div align="justify">O cristianismo proclamou uma ideia então inaudita: contra a Cidade grega, fundada na escravatura, afirmou que "a Humanidade é fundamentalmente una e que os homens são iguais em dignidade".<br />Esta noção de igual dignidade de todos os seres humanos põe a liberdade como fundamento da moral. Enquanto as grandes cosmologias gregas colocavam a natureza como norma, derivando daí um universo aristocrático, já que a natureza é profundamente hierarquizada e desigualitária, para o cristianismo as desigualdades naturais não têm importância - a dignidade dos seres humanos é a mesma e assenta na liberdade e não nos talentos naturais. O que decide o que é moral e imoral não são os dons naturais, mas o uso que deles se faz.<br />Assim, "talvez pela primeira vez na História da Humanidade, é a liberdade e não já a natureza que se torna o fundamento da moral". E precisamente a ideia de dignidade igual de todos, que também surge pela primeira vez, está na "origem da democracia moderna".<br />Tanto assim é que ainda hoje "as civilizações que não conheceram o cristianismo têm grandes dificuldades em dar à luz regimes democráticos".<br />Neste enquadramento, surge a consciência de que, no plano moral, "o espírito é mais importante do que a letra, o 'foro interior' mais decisivo do que a observância literal da lei da Cidade, que não passa de uma lei exterior".<br />Deste modo, entra em cena a ideia moderna de Humanidade. Já não há senhores e escravos e o "bárbaro" no sentido de estrangeiro tende a desaparecer a favor da afirmação de que há uma só Humanidade: o cristianismo é "a primeira moral universalista".<br />Se o Logos encarnou numa pessoa, então o amor é mais forte do que a morte. Tradicionalmente, o eu estava votado a dissolver-se no grande Todo impessoal, mas o cristianismo promete a imortalidade da pessoa na ressurreição dos mortos, garantida pelo Deus que é Amor e que pede o amor entre todos os homens. Assim, afirmar que o cristianismo despreza a carne é "inexacto". Não afirma ele que o divino se tornou carne em Cristo e não promete ele a salvação enquanto ressurreição da pessoa toda em corpo?<br />Anselmo Borges, DN<br />.<br />1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta.<br />1.1. Na expressão "Tradicionalmente, o eu estava votado a <span style="color:#3333ff;"><strong>dissolver-se</strong></span> no grande Todo impessoal", a expressão destacada pertence à:<br />a) conjugação pronominal reflexa;<br />b) conjugação pronominal;<br />c) conjugação perifrástica;<br />d) conjugação verbal simples.<br />.<br />1.2. A expressão «contra a Cidade grega, fundada na escravatura, afirmou que “a Humanidade é fundamentalmente una e que os homens são iguais em dignidade"» contém:<br />a) um acto ilocutório directivo;<br />b) um acto ilocutório assertivo;<br />c) um acto ilocutório compromissivo;<br />d) um acto ilocutório expressivo.<br />.<br />1.3. A forma verbal "há" (sublinhada no texto) está no:<br />a) futuro do indicativo;<br />b) presente do indicativo; ;<br />c) pretérito imperfeito do indicativo;<br />d) imperativo.<br />.<br />1.4. O adjectivo da expressão "o amor é mais forte do que a morte" está no grau:<br />a) superlativo relativo de superioridade;<br />b) normal;<br />c) comparativo de superioridade;<br />d) superlativo absoluto sintético.<br />.<br />1.5. As expressões destacadas em "Não afirma ele <span style="color:#3333ff;"><strong>que o divino se tornou carne em Cristo e não promete ele a salvação enquanto ressurreição da pessoa toda em corpo?</strong></span>" são respectivamente:<br />a) uma oração relativa restritiva, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal;<br />b) uma oração substantiva completiva, uma oração coordenada disjuntiva e uma oração subordinada adverbial temporal;<br />c) uma oração relativa explicativa, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal;<br />d) uma oração substantiva completiva, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal.<br />.<br />2. Faça corresponder aos elementos da grupo A um elemento da grupo B, de modo a obter informações verdadeiras.<br />Grupo A<br />1) Com a expressão "O cristianismo proclamou uma ideia então inaudita",<br />2) Com a expressão "Já não há senhores e escravos e o bárbaro no sentido de estrangeiro",<br />3) Com a expressão "Se o Logos encarnou numa pessoa, então o amor é mais forte do que a morte.",<br />4) Com a expressão "O que decide o que é moral e imoral não são os dons naturais, mas o uso que deles se faz.",</div><div align="justify">.<br />Grupo B<br />a) o enunciador apresenta uma ideia de novidade.<br />b) o enunciador expressa uma ideia de uma acção a realizar.<br />c) o enunciador introduz aspectos acessórios relativamente ao tópico que se encontra a tratar.<br />d) o enunciador traduz uma ideia do fluir do tempo.<br />e) o enunciador expressa uma ideia de simultaneidade.<br />f) o enunciador introduz uma ideia de contraste.<br />g) o enunciador traduz uma ideia de conclusão.<br />h) o enunciador introduz uma enumeração em que todos os elementos têm estatuto semelhante.<br /><br />3. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F), justificando as falsas.<br />a) Na expressão “o que é <span style="color:#3333ff;"><strong>moral</strong></span> e <span style="color:#3333ff;"><strong>imoral</strong></span>”, as palavras destacadas são antitéticas.<br />b) A expressão destacada em "os homens são <span style="color:#3333ff;"><strong>iguais em dignidade</strong></span>." é um predicativo de sujeito.<br />c) "Esta noção de igual dignidade de todos os seres humanos põe a liberdade como fundamento moral.” contém uma comparação.<br />d) “desigualitária” é uma palavra derivada por prefixação. </div><div align="right"><span style="font-size:78%;">In Preparação para Testes e Exame Nacional de Português, Sebenta Editora</span><br /></div><div align="justify">.</div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Grupo III</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:100%;">. </span><br /></span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=-A7GH81euJw"><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">“Dá-me o telemóvel, já!”</span></a></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=-A7GH81euJw"><span style="color:#ff0000;"> </span></a><br />1.1. Partindo deste episódio lamentável que nos invadiu a casa de todas as formas e feitios, elabore uma dissertação sobre o estado deplorável do ensino em Portugal (segundo alguns entendidos ou que têm a mania que são entendidos), procurando detectar as causas e apontar possíveis soluções. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-12819481519519178562008-04-12T17:52:00.000-07:002008-12-12T22:17:31.138-08:00Estrutura do teste de avaliação 17/4/2008<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmYeuL32zkXFzb4m3oNrKF0Am3rmQklOebv-NOl3m-yTvVW1GZtNEIxydCOIyIW1PfxeGcgZN3EUn2Vd4nUwapOsBdE-hNH23tfAVCD7gKTM9PEMoBsKS8pcuLJ9izn3Dd3SSscuICfveu/s1600-h/atomo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188526805676595554" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 128px; CURSOR: hand; HEIGHT: 128px" height="172" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmYeuL32zkXFzb4m3oNrKF0Am3rmQklOebv-NOl3m-yTvVW1GZtNEIxydCOIyIW1PfxeGcgZN3EUn2Vd4nUwapOsBdE-hNH23tfAVCD7gKTM9PEMoBsKS8pcuLJ9izn3Dd3SSscuICfveu/s320/atomo.png" width="155" border="0" /></a>Grupo I - 100 pontos;<br />.<br />Grupo II - 50 pontos;<br />.<br />Grupo III – 50 pontos . <a href="http://2.bp.blogspot.com/_NLHIYzvsp8A/RfHikxTLrnI/AAAAAAAAACk/DiFwZ-vXgsM/s1600-h/estrela.jpg"></a><br />.<br />GRUPO I<br />. A) 1. Um texto da obra <em>Felizmente Há Luar! </em>de Luís Sttau Monteiro:<br />1.1. Perguntas de interpretação:<br />a) Contextualização na estrutura do texto dramático a que pertence;<br />b)Explicação e interpretação de sentidos textuais e de símbolos específicos, tendo em conta a globalidade da obra a que pertence;<br />c) Caracterização das personagens, tendo como referência o texto apresentado e articulando com outros excertos (quando solicitado)<br />d) Identificação de figuras de estilo, justificando o seu valor expressivo.<br />e) Explicitação das categorias e dos elementos estruturantes do texto dramático, enquanto veiculadores de sentidos na peça teatral estudada.<br />.<br />B) 2. Produção de um texto (sessenta a cento e vinte palavras) sobre o <em>Felizmente Há Luar!</em>, partindo de uma imagem ou de um comentário.<br />.<br />Grupo II<br />.<br />1. Texto informativo<br /><ul><li>Questões sobre funcionamento da língua: articuladores do discurso e respectiva classificação; análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação); funções sintácticas; actos ilocutórios; expressões deícticas.</li><li>Exercício de coesão e coerência textual, respeitando os princípios de não contradição, não tautologia (tautologia – informações que repetem em termos idênticos ou equivalentes aquilo que já foi dito, não acrescentando nada de novo), da relevância, da continuidade temática e da progressão semântica </li></ul><p>GRUPO III </p><ul><li>Produção de um texto de reflexão, de acordo com as directrizes apresentada; </li><li>É obrigatória a apresentação de um plano-guia.</li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-28684221447308431562008-04-11T11:58:00.001-07:002008-12-12T22:17:31.627-08:00"Felizmente Há Luar!" de Luís Sttau Monteiro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVpUf-ql9o1-jZFf1LzttpZ2WUepRxuVygrXcGnErBpCNd_nQ7gNwDq9KmJ0TBzkWgAKBK23LhHKCOzNwruM6-lbwsV7TuCgjMLtaGzTUW6FbjA9XwR1m0qDjLH-dusVAAKCve4IkMxvu/s1600-h/Felizmente+H%C3%A1+Luar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188067206455970690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 91px; CURSOR: hand; HEIGHT: 154px" height="166" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVpUf-ql9o1-jZFf1LzttpZ2WUepRxuVygrXcGnErBpCNd_nQ7gNwDq9KmJ0TBzkWgAKBK23LhHKCOzNwruM6-lbwsV7TuCgjMLtaGzTUW6FbjA9XwR1m0qDjLH-dusVAAKCve4IkMxvu/s320/Felizmente+H%C3%A1+Luar.jpg" width="100" border="0" /></a><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg7GTrne0jcHtFg1WEwNI9-BOQrVinQ3lH9ub4n0crNBDdVV6MbKF5Os6tsbR5-ZRn92Rugeg8CQkgFXdR5XA4b6MoVJ395danvQkntdhzWAbusXJq3MWju4-CxJxoZ22nbbtfgOqQUi47/s1600-h/Stau+Monteiro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188066901513292658" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 125px; CURSOR: hand; HEIGHT: 156px" height="166" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg7GTrne0jcHtFg1WEwNI9-BOQrVinQ3lH9ub4n0crNBDdVV6MbKF5Os6tsbR5-ZRn92Rugeg8CQkgFXdR5XA4b6MoVJ395danvQkntdhzWAbusXJq3MWju4-CxJxoZ22nbbtfgOqQUi47/s320/Stau+Monteiro.jpg" width="138" border="0" /></a>A acção de Felizmente Há Luar! passa-se nos primeiros anos do séc. XIX, no início das lutas liberais, e serve de pretexto, a Sttau Monteiro, para denunciar o presente através da metáfora do passado. Escrita em 1958, no contexto social e político do Estado Novo, pretende retratar um tempo de opressão e adquire uma função didáctica, permitindo-nos o conhecimento da história do país e advertindo-nos para os problemas de um sistema repressivo e sua prevenção. </div><div></div><div><strong>.</strong></div><div><strong>Material de estudo</strong><br />.</div><div><a href="http://www.edusurfa.pt/mostra_pdf/?pdf=SttauMonteiro.pdf"><span style="color:#3333ff;">Uma síntese global</span></a> </div><div>.<br /></div><div><a href="http://www.prof2000.pt/users/leopinto/sttauteoricos.htm"><span style="color:#3333ff;">Alguns apontamentos</span></a> </div><div>.</div><div><strong>Teste os seus conhecimentos</strong></div><div>.<br /></div><div><a href="http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=213"><span style="color:#3333ff;">Teste</span></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-85626543675526351602008-03-01T15:10:00.000-08:002008-12-12T22:17:31.785-08:00Teste 1 sobre a "Mensagem" de Fernando Pessoa<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0DY3rAs0qF05FIwgtUwsEsUIpwz_l8_D3VA_YoxM73PsVW1CMRqppH2e_9QyGlO4dcQ2mCNzz0x0wpYn8x2DhCWL5RDWQiQ8sQifumQ9fSgTFE5H5xCTEv-XhHpPLYIHk2yKiBpuoTT_G/s1600-h/26_g.jpg"><span style="font-size:85%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5172915287961960338" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 159px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px" height="166" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0DY3rAs0qF05FIwgtUwsEsUIpwz_l8_D3VA_YoxM73PsVW1CMRqppH2e_9QyGlO4dcQ2mCNzz0x0wpYn8x2DhCWL5RDWQiQ8sQifumQ9fSgTFE5H5xCTEv-XhHpPLYIHk2yKiBpuoTT_G/s320/26_g.jpg" width="144" border="0" /></span></a><span style="font-size:85%;"> Leia atentamente o texto:</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />CALMA<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">Que costa é que as ondas contam<br />E se não pode encontrar<br />Por mais naus que haja no mar?<br />O que é que as ondas encontram<br />E nunca se vê surgindo?<br />Este som de o mar praiar<br />Onde é que está existindo?</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />Ilha próxima e remota,<br />Que nos ouvidos persiste,<br />Para a vista não existe.<br />Que nau, que armada, que frota<br />Pode encontrar o caminho<br />À praia onde o mar insiste,<br />Se à vista o mar é sozinho?</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />Haverá rasgões no espaço<br />Que dêem para outro lado,<br />E que, um deles encontrado,<br />Aqui, onde há só sargaço,<br />Surja uma ilha velada,<br />O país afortunado<br />Que guarda o Rei desterrado<br />Em sua vida encantada?<br />.<br /><span style="font-size:78%;">Fernando Pessoa, Mensagem</span><br />.<br />1. De entre as afirmações seguintes, identifique aquela que completa a frase, de acordo com o sentido global do texto.<br />1.1. Ao longo do poema, o sujeito poético<br />a) tenta encontrar uma ilha perdida no nevoeiro.<br />b) pressente a existência de uma realidade para além do visível.<br />c) recebe informações sobre as novas terras descobertas anunciadas pelo som das ondas.<br />d) sonha com uma ilha encantada e um rei adormecido.<br />.<br />1.2. O poema apresenta<br />a) um sonho de um futuro possível.<br />b) um presente de estagnação e de possibilidade.<br />c) um futuro possível ligado ao mar.<br />d) o mar como potenciador do regresso de um passado de glória.<br />.<br />2. Aponte a relação que se estabelece entre o sujeito poético e as ondas do mar.</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />3. Explique, no contexto do poema, a expressividade do oxímoro que inicia a segunda estrofe.<br />.<br />4. Explique em que medida o achamento do "Rei desterrado" ultrapassa os limites físicos do espaço.<br />.<br />Grupo II<br />1. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e a: afirmações falsas (F):<br />A) Em "Que costa é que as ondas contam / E se não pode encontrar" (w. 1-2), o pronome "se" é reflexo.<br />B) A palavra "praiar" (v. 6) formou-se pela aposição de um afixo derivacional.<br />C) A frase "Ilha próxima e remota, / Que nos ouvidos persiste, / Para a vista não existe" c. (w. 8-10) contém uma oração subordinada relativa explicativa.<br />D) Na frase “Aqui, onde há só sargaço" (v. 18) o enunciador utiliza um deíctico temporal.<br />E) Na expressão "uma ilha velada" (v. 19) o determinante artigo indefinido tem um valor genérico.<br />F) Em "vida encantada" (v. 22), o adjectivo tem valor restritivo.<br />G) As palavras "nau", "armada", "frota" integram o mesmo campo lexical.<br />H) Na frase "(...) que frota / Pode encontrar o caminho / (.. .), / Se à vista o mar é sozinho" (w. 11-14), existe uma oração subordinada substantiva completiva.<br />.<br />2. Explique a utilização do demonstrativo "este" no penúltimo verso da primeira estrofe.<br />.<br />3. Justifique a utilização do modo conjuntivo na última estrofe do poema.<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;"><div align="right"><span style="font-size:78%;">(In Exames Resolvidos de Português 12.º, Porto Editora)</span> </div><div align="justify">Grupo III<br />Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre a importância do sonho e do mito para o Homem. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.<br />.</div><div align="justify">De modo a enriquecer o seu texto, utilize algumas citações da Mensagem, como por exemplo:<br />“O mito é o nada que é tudo”<br />“Sem loucura que é o homem/Mais que a besta sadia,/ Cadáver adiado que procria.”<br />“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.<br />O sonho é “buscar na linha fria do horizonte / A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte – Os beijos merecidos da Verdade.”<br />“Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena:”<br />“Senhor, falta cumprir-se Portugal!”</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-66606159160618184532008-03-01T14:29:00.000-08:002008-12-12T22:17:31.996-08:00Teste 2 sobre a Mensagem de Fernando Pessoa<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5172904597788360578" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 153px; CURSOR: hand; HEIGHT: 204px" height="230" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOF6zPltY3zDaD724_g4hhxj3eCAc-rrb-BeUsXfVOKbkfTNh3bw-qAeesx_bW_RcFsCP52HpgDER9KHPv0Psa0aQEkOm48rM-hn0NMkJfHCfJ1aFZdGYCtpSUl-H9OzsKLt8qYsYO8L8D/s320/djoaoi1.jpg" width="153" border="0" />Texto A<br />.<br /><span style="font-size:85%;">D. JOÃO, O PRIMEIRO </span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />O homem e a hora são um só<br />Quando Deus faz e a história é feita.<br />O mais é carne, cujo pó<br />A terra espreita.</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />Mestre, sem o saber, do Templo<br />Que Portugal foi feito ser,<br />Que houvesse a glória e deste o exemplo<br />De o defender. </span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />Teu nome, eleito em sua fama,<br />É, na ara(1) da nossa alma interna,<br />A que repele, eterna chama,<br />A sombra eterna.<br />.<br />(1) – Altar; lugar de sacrifícios<br /><span style="font-size:78%;">Fernando Pessoa, Mensagem</span> </span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />Texto B</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">37(…)</span><br /><span style="font-size:85%;">Tal <em>Joanne</em>, com outros escolhidos</span><br /><span style="font-size:85%;">Dos seus, correndo acorre à primeira ala:</span><br /><span style="font-size:85%;">«Ó fortes companheiros, ó subidos</span><br /><span style="font-size:85%;">Cavaleiros, a quem nenhum se iguala,</span><br /><span style="font-size:85%;">Defendei vossas terras, que a esperança</span><br /><span style="font-size:85%;">Da liberdade está na vossa lança! </span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">38</span><br /><span style="font-size:85%;">Vedes-me aqui, Rei vosso e companheiro,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que entre as lanças e setas e os arneses</span><br /><span style="font-size:85%;">Dos inimigos corro, e vou primeiro;</span><br /><span style="font-size:85%;">Pelejai, verdadeiros Portugueses!»<br /><span style="font-size:78%;">Luís de Camões; Lusíadas (Batalha de Aljubarrota)</span><br />.<br />Depois de uma leitura atenta, responda, de forma clara e correcta, às questões.<br />1. Assinale, na folha da prova, a alínea que considera correcta.</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />1.1. O poema da Mensagem e a estância de Os Lusíadas fazem referência a personagens:<br />a) míticas.<br />b) lendárias.<br />c) históricas.<br />d) históricas e mitificadas.<br />.<br />1.2. D. João I é um herói involuntário, porque:<br />a) é instrumento da vontade divina.<br />b) garantiu a independência de Portugal.<br />c) venceu a Batalha de Aljubarrota, apesar de ter um exército diminuto.<br />d) Nuno Álvares Pereira lhe facultou esse poder.<br />.<br />1.3. Nos versos "Defendei vossas terras, que a esperança / Da liberdade está na vossa lança!", mostra-se que a liberdade:<br />a) está relacionada com a dureza da guerra e é indissociável do patriotismo.<br />b) é indissociável do patriotismo de um grupo de proprietários Portugueses.<br />c) só interessa aos patriotas Portugueses.<br />d) é uma questão fulcral na guerra.<br />.<br />1.4. No poema de Fernando Pessoa, a palavra "Mestre" significa:<br />a) guia militar do Homem, de Portugal, do Mundo e exemplo de defesa da pátria.<br />b) guia mítico do Homem, de Portugal, do Mundo e exemplo de defesa da pátria.<br />c) guia espiritual do Homem, de Portugal, do Mundo e exemplo de defesa da pátria.<br />d) guia espiritual do Homem e de Portugal, bem como guia mítico do Mundo e exemplo de defesa da pátria.<br />.<br />1.5. O sentido de "eterna chama" (v. 11) é:<br />a) o alento que conduz à luz, ao sonho de defesa e glória de Portugal.<br />b) o factor que leva os Portugueses a sonhar trilhar novos caminhos de vitória.<br />c) a destruição do sonho português.<br />d) o alumiar da epopeia marítima.<br />.<br />1.6. A expressão "sombra eterna" (v .12) simboliza:<br />a) o real, o conhecimento e o apogeu.<br />b) o irreal, o desconhecido e a verdade.<br />c) que Deus quis que os portugueses se lançassem na saga marítima.<br />d) o irreal, o desconhecimento e o declínio.<br />.<br />1.7. Os recursos estilísticos presentes nos versos "Ó fortes companheiros, ó subidos / Cavaleiros" e "O Homem e a hora são um só" são:<br />a) apóstrofe, adjectivação e metáfora.<br />b) adjectivação, antítese e hipérbole.<br />c) aliteração, apóstrofe e antítese.<br />d) metáfora, eufemismo e hipérbole.<br />.<br />1.8. O sujeito poético utiliza a maiusculação no verso 5 (Mensagem) para:<br />a) conferir autonomia, certeza e legitimidade à palavra.<br />b) conferir autonomia, valor e legitimidade à palavra.<br />c) conferir valor, confiança e legitimidade à palavra.<br />d) conferir legitimidade, certeza e confiança à palavra.<br />.<br />2. Reportando-se aos dois textos, apresente a imagem de herói neles contida.<br />.<br />3. Integre o poema de Pessoa na estrutura da Mensagem e a estância de Camões na estrutura de Os Lusíadas. Justifique convenientemente a sua resposta, num texto de 100 a 120 palavras<br />120 palavras.<br />.<br />Grupo II<br />Funcionamento da Língua<br />1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta.<br />1.1. O vocábulo "glória" é morfologicamente:<br />a) adjectivo;<br />b) nome comum;<br />c) nome abstracto;<br />d) advérbio de modo.<br />.<br />1.2. No verso "De <strong><span style="color:#3333ff;">o</span></strong> defender" (est. 2) a expressão destacada tem como referente: </span><br /><span style="font-size:85%;">a) Mestre;<br />b) Portugal;<br />c) Templo;<br />d) Glória.<br />.<br />1.3. A forma verbal "houvesse" está no:<br />a) Presente do Indicativo.<br />b) Presente do Conjuntivo.<br />c) Imperfeito do Conjuntivo.<br />d) Pretérito Mais-Que-Perfeito.<br />.<br />1.4. A função sintáctica desempenhada pela expressão sublinhada em "A que repele, <strong><span style="color:#3333ff;">eterna chama</span></strong>, / A sombra eterna" é:<br />a) sujeito;<br />b) aposto;<br />c) predicativo do sujeito;<br />d) atributo.<br />.<br />1.5. "sem" pertence à classe morfológica: </span><br /><span style="font-size:85%;">a) dos adjectivos;<br />b) das conjunções;<br />c) dos advérbios;<br />d) das preposições.<br />.<br />1.6. Na expressão "<strong><span style="color:#3333ff;">Quando Deus faz</span></strong> a história é feita", a expressão sublinhada é: </span><br /><span style="font-size:85%;">a) uma oração subordinada adverbial final;<br />b) uma oração subordinada adverbial temporal;<br />c) uma oração relativa temporal;<br />d) uma oração subordinante adverbial temporal.<br />.<br />2. Faça corresponder aos elementos da grupo A um elemento da grupo B, de modo a obter informações verdadeiras.<br />A)<br />1) "O Homem e a hora são um só. (v.1)<br />2) "eterna chama, / A sombra eterna" (vv. 11-12)<br />3) "a quem nenhum se iguala"<br />4) "Com ofertas, despois, e romarias"<br />.<br />B)<br />a) O enunciador exprime uma ideia de afastamento espácio-temporal.<br />b) O enunciador expressa uma ideia hiperbólica.<br />c) O enunciador exprime uma ideia de dúvida.<br />d O enunciador traduz uma ideia do fluir do tempo<br />e) O enunciador expressa uma ideia antitética.<br />f) O enunciador encara uma ideia de simultaneidade.<br />O enunciador traduz uma ideia de exclusividade.<br />h) O enunciador introduz uma enumeração em que todos os elementos têm estatuto semelhante.<br />.<br />3. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F), justificando as falsas.<br />Afirmações<br />a) No verso "As graças deu a Quem lhe deu vitória", "Quem" é um pronome relativo.<br />b) A função sintáctica do elemento destacado em "O Homem e a hora são <strong><span style="color:#3333ff;">um só</span></strong>" é predicativo do sujeito.<br />c} No verso "Dos <strong><span style="color:#3333ff;">seus </span></strong>correndo acode", o vocábulo destacado é um determinante possessivo.<br />d) Portugal é hipónimo de nação.<br />e) Ora e "hora" são homógrafas</span>.<br />.<br /><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">(In Preparação para testes e exame nacional de Português - 12.º - Sebenta Editora)</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-69901528933713701752008-03-01T13:02:00.000-08:002008-12-12T22:17:32.187-08:00Estrutura do teste de avaliação 6/3/2008<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjzz7B9XxYQFUamVXjYt3Y1UARqJQ3Ua2q6GaXFKI-OSD-E2TivCqP0WNZdlQUEmAMghL4gTzYfobLpkdXPZvmWLQFmVb7Pb245Ub6pg1iQqo-ZJ-0TLROBH9wrzgfHQtQ0pY8nliBeV8/s1600-h/atomo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5172883251800899442" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="167" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjzz7B9XxYQFUamVXjYt3Y1UARqJQ3Ua2q6GaXFKI-OSD-E2TivCqP0WNZdlQUEmAMghL4gTzYfobLpkdXPZvmWLQFmVb7Pb245Ub6pg1iQqo-ZJ-0TLROBH9wrzgfHQtQ0pY8nliBeV8/s320/atomo.png" width="139" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Grupo I - 100 pontos; </span><br /><span style="font-size:85%;">. </span><br /><span style="font-size:85%;">Grupo II - 60 pontos; </span><br /><span style="font-size:85%;">. </span><br /><span style="font-size:85%;">Grupo III –: 40 pontos . </span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_NLHIYzvsp8A/RfHikxTLrnI/AAAAAAAAACk/DiFwZ-vXgsM/s1600-h/estrela.jpg"></a><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">GRUPO I</span> <div><span style="font-size:85%;">. </span><br /><span style="font-size:85%;">A)<br />1. Um poema da Mensagem de Fernando Pessoa:</span><br /><span style="font-size:85%;">1.1. Perguntas de interpretação: </span><br /><span style="font-size:85%;">a) Contextualização na estrutura da obra a que pertence;<br />b)Explicação e interpretação de sentidos textuais e de símbolos, tendo em conta a obra a que pertence; </span><br /><span style="font-size:85%;">c) Identificação dos sentimentos ou pensamentos expressos pelo sujeito poético. </span><br /><span style="font-size:85%;">d) Identificação de figuras de estilo, justificando o seu valor expressivo. </span><br /><span style="font-size:85%;">e) Noções de versificação (métrica, tipologia estrófica e rimática);<br /><br />B)<br />2. Produção de um texto (sessenta a cento e vinte palavras), tendo em conta as seguintes temáticas: </span></div><ul><li><span style="font-size:85%;">Estrutura e valores simbólicos da Mensagem;</span></li><li><span style="font-size:85%;">Criação de um Portugal mítico;</span></li><li><span style="font-size:85%;">Sebastianismo e o mito do Quinto Império;</span></li><li><span style="font-size:85%;">Mensagem / Os Lusíadas: relação intertextual; </span></li></ul><p><span style="font-size:85%;">.<br />Grupo II</span></p><p><span style="font-size:85%;">1. Texto informativo</span></p><ul><li><span style="font-size:85%;">Questões sobre funcionamento da língua: articuladores do discurso e respectiva classificação; análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação); funções sintácticas; actos ilocutórios;</span></li><li><span style="font-size:85%;">Exercício de coesão e coerência textual, respeitando os princípios de não contradição, não tautologia (tautologia – informações que repetem em termos idênticos ou equivalentes aquilo que já foi dito, não acrescentando nada de novo), da relevância, da continuidade temática e da progressão semântica</span></li></ul><div><br /></div><p><span style="font-size:85%;">GRUPO III </span><br /></p><ul><li><span style="font-size:85%;">Produção de um texto de reflexão, de acordo com as directrizes apresentada;</span></li><li><span style="font-size:85%;">É obrigatória a apresentação de um plano-guia.</span></li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-5486019781309070562008-03-01T12:24:00.000-08:002008-03-01T13:01:24.932-08:00"Mensagem" de Fernando Pessoa<div align="justify"><span style="font-size:85%;">"Mensagem é um livro que projecta as ambições de Pessoa, numa análise mais a frio do que seria um Império Eterno, depois do Império Terreno que Portugal tinha construido e perdido para a corrupção que permeia todas as coisas materiais. O reino da paz, segundo Pessoa, surgiria apenas depois da conversão de cada homem, da sua transformação interior, como diz e bem Agostinho da Silva em Um Fernando Pessoa. De facto Mensagem é um livro talvez mais importante do que os Lusíadas, porque se menos eloquente é mais simbólico, falando ao interior e não tanto ao exterior. Mensagem é uma obra de análise profunda do passado e do futuro, mas nunca do presente, e isso é um ponto essencial quando a lemos. " </span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">Major Reformado</span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">.</span></div><div align="justify">Material de Estudo:</div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong>.</strong></span></div><div align="justify"><a href="http://www.edusurfa.pt/testesdiag/resumos.asp?ano=12&disc_id=27&tema_id=301"><strong><span style="color:#3333ff;">Síntese das características da Mensagem</span></strong></a></div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong>.</strong></span></div><div align="justify"><a href="http://www.prof2000.pt/users/jsafonso/Port/Mensagem.htm"><strong><span style="color:#3333ff;">Estrutura da Mensagem</span></strong></a></div><div align="justify"><strong><span style="color:#3333ff;">.</span></strong></div><div align="justify"><a href="http://omj.no.sapo.pt/forum.htm"><strong><span style="color:#3333ff;">Análise da Mensagem</span></strong></a></div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong>.</strong></span></div><div align="justify"><a href="http://omj.no.sapo.pt/forum.htm"><strong><span style="color:#3333ff;">D' "Os Lusíadas" à "Mensagem".</span></strong></a></div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;">.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Teste os seus conhecimentos:</div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong>.</strong></span></div><div align="justify"><a href="http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=54"><strong><span style="color:#3333ff;">Teste 1</span></strong></a></div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong>.</strong></span></div><div align="justify"><a href="http://stortomas.no.sapo.pt/mensagemlusiadas.htm"><strong><span style="color:#3333ff;">Teste 2</span></strong></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-19972094074612002842008-01-27T07:39:00.000-08:002008-12-12T22:17:32.823-08:00Teste sobre Os Lusíadas - 12.º AnoGrupo I<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUyWY7I_CRzAGci_tk4vLLtWdyqqmOKGlPokGK27rnTdz_gOqKXW7_2FsdqOx2jKME3dbqwW_phxwL6t0uHgKOAUgdp6PZgbYAnYpaR2fY7RYQjAU2IRoRdjKr5v4vnglcojE5__JsvliE/s1600-h/Canto+V+37-40.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5160181784392468674" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 167px; CURSOR: hand; HEIGHT: 118px" height="168" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUyWY7I_CRzAGci_tk4vLLtWdyqqmOKGlPokGK27rnTdz_gOqKXW7_2FsdqOx2jKME3dbqwW_phxwL6t0uHgKOAUgdp6PZgbYAnYpaR2fY7RYQjAU2IRoRdjKr5v4vnglcojE5__JsvliE/s320/Canto+V+37-40.jpg" width="238" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">37</span><br /><span style="font-size:85%;">Porém já cinco Sóis eram passados </span><br /><span style="font-size:85%;">Que dali nos partíramos, cortando </span><br /><span style="font-size:85%;">Os mares nunca doutrem navegados, </span><br /><span style="font-size:85%;">Prósperamente os ventos assoprando, </span><br /><span style="font-size:85%;">Quando uma noite estando descuidados, </span><br /><span style="font-size:85%;">Na cortadora proa vigiando,</span><br /><span style="font-size:85%;">Uma nuvem que os ares escurece </span><br /><span style="font-size:85%;">Sobre nossas cabeças aparece.</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">38</span><br /><span style="font-size:85%;">Tão temerosa vinha e carregada,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que pôs nos corações um grande medo;</span><br /><span style="font-size:85%;">Bramindo o negro mar, de longe brada</span><br /><span style="font-size:85%;">Como se desse em vão nalgum rochedo.</span><br /><span style="font-size:85%;">- "Ó Potestade, disse, sublimada:</span><br /><span style="font-size:85%;">Que ameaço divino, ou que segredo</span><br /><span style="font-size:85%;">Este clima e este mar nos apresenta,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que mor cousa parece que tormenta?" </span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">39</span><br /><span style="font-size:85%;">Não acabava, quando uma figura</span><br /><span style="font-size:85%;">Se nos mostra no ar, robusta e válida,</span><br /><span style="font-size:85%;">De disforme e grandíssima estatura,</span><br /><span style="font-size:85%;">O rosto carregado, a barba esquálida,</span><br /><span style="font-size:85%;">Os olhos encovados, e a postura</span><br /><span style="font-size:85%;">Medonha e má, e a cor terrena e pálida,</span><br /><span style="font-size:85%;">Cheios de terra e crespos os cabelos,</span><br /><span style="font-size:85%;">A boca negra, os dentes amarelos.</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">40</span><br /><span style="font-size:85%;">Tão grande era de membros, que bem posso</span><br /><span style="font-size:85%;">Certificar-te, que este era o segundo</span><br /><span style="font-size:85%;">De Rodes estranhíssimo Colosso,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que um dos sete milagres foi do mundo:</span><br /><span style="font-size:85%;">Com um tom de voz nos fala horrendo e grosso,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que pareceu sair do mar profundo.</span><br /><span style="font-size:85%;">Arrepiam-se as carnes e o cabelo</span><br /><span style="font-size:85%;">A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo.</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">41</span><br /><span style="font-size:85%;">E disse: — "Ó gente ousada, mais que quantas</span><br /><span style="font-size:85%;">No mundo cometeram grandes cousas,</span><br /><span style="font-size:85%;">Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,</span><br /><span style="font-size:85%;">E por trabalhos vãos nunca repousas,</span><br /><span style="font-size:85%;">Pois os vedados términos quebrantas,</span><br /><span style="font-size:85%;">E navegar meus longos mares ousas,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho,</span><br /><span style="font-size:85%;">Nunca arados d'estranho ou próprio lenho:</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">42</span><br /><span style="font-size:85%;">Pois vens ver os segredos escondidos</span><br /><span style="font-size:85%;">Da natureza e do húmido elemento,</span><br /><span style="font-size:85%;">A nenhum grande humano concedidos</span><br /><span style="font-size:85%;">De nobre ou de imortal merecimento,</span><br /><span style="font-size:85%;">Ouve os danos de mim, que apercebidos</span><br /><span style="font-size:85%;">Estão a teu sobejo atrevimento,</span><br /><span style="font-size:85%;">Por todo o largo mar e pela terra,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que ainda hás de sojugar com dura guerra.</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">43</span><br /><span style="font-size:85%;">Sabe que quantas naus esta viagem </span><br /><span style="font-size:85%;">Que tu fazes, fizerem de atrevidas, </span><br /><span style="font-size:85%;">Inimiga terão esta paragem</span><br /><span style="font-size:85%;">Com ventos e tormentas desmedidas.</span><br /><span style="font-size:85%;">E da primeira armada que passagem</span><br /><span style="font-size:85%;">Fizer por estas ondas insofridas,</span><br /><span style="font-size:85%;">Eu farei d'improviso tal castigo,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que seja mor o dano que o perigo!</span><br /><span style="font-size:85%;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">44</span><br /><span style="font-size:85%;">Aqui espero tomar, se não me engano, </span><br /><span style="font-size:85%;">De quem me descobriu, suma vingança.</span><br /><span style="font-size:85%;">E não se acabará só nisto o dano </span><br /><span style="font-size:85%;">Da vossa pertinace confiança:</span><br /><span style="font-size:85%;">Antes em vossas naus vereis cada ano,</span><br /><span style="font-size:85%;">Se é verdade o que meu juízo alcança,</span><br /><span style="font-size:85%;">Naufrágios, perdições de toda sorte,</span><br /><span style="font-size:85%;">Que o menor mal de todos seja a morte! </span><br /><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;">Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto V</span><br />.<br /></div></span><span style="font-size:85%;">Depois de uma leitura atenta, responda, de forma clara e correcta, às questões.<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">1. Assinale a alínea que considera correcta.<br />1.1. As estâncias transcritas situam-se no plano:<br />a) mitológico e do poeta;<br />b) do poeta e da História;<br />c) da viagem e mitológico;<br />d) da História e da viagem.<br />.<br />1.2. O Gigante Adamastor é uma personagem:<br />a) da mitologia greco-romana;<br />b) criada por Camões;<br />c) criada pela mística popular;<br />d) criada por Camões com elementos da mitologia greco-romana.<br />.<br />1.3. O aparecimento da figura do Adamastor provoca nos nautas sentimentos de:<br />a) expectativa e terror;<br />b) estupefacção e medo;<br />c) expectativa e surpresa;<br />d) medo e surpresa.<br />.<br />1.4. Identifica os recursos estilísticos presentes nos versos "E navegar meus longos mares ousas, / Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, / Nunca arados de estranho ou próprio lenho":<br />a) metáfora e anástrofe;<br />b) comparação e perífrase;<br />c) hipérbole e metáfora;<br />d) anástrofe e comparação.<br />1.4.1. Indique o valor expressivo dos recursos estilísticos que identificou na pergunta anterior.<br />.<br />2.Localize este excerto na estrutura da obra a que pertence.<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">3. Antes de o Gigante Adamastor surgir perante os nautas, há o registo de algumas alterações a nível atmosférico. De que forma a atmosfera criada, a figura e a voz do Adamastor contribuem para uma visão do "terrífico"?<br />.<br />4. O discurso do Adamastor surge eivado de palavras que provocam sentimentos negativos. De acordo com o discurso por ele proferido, que sentimentos contraditórios revela este mesmo Gigante em relação aos navegadores portugueses?<br />.<br />5. Como se justifica o facto de Camões colocar na boca do Adamastor profecias de naufrágios, que sabemos não serem contemporâneas de Vasco da Gama?<br />.<br />6. O Gigante surge n'Os Lusíadas como o maior desafio dos Portugueses. O Homem, simples bicho da terra, vacila, mas teima em seguir o caminho traçado. Perante o exposto, explicite a simbologia do Gigante Adamastor.<br />.<br />7. Interprete os versos "E disse: "Ó gente ousada, mais que quantas / No mundo cometeram grandes cousas, / Tu, que por guerras cruas, tais e tantas, / E por trabalhos vãos nunca repousas, / Pois os vedados términos quebrantas".<br />.<br />Grupo II<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">Funcionamento da Língua<br />.<br />1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta. </span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />1.1. O adjectivo presente no verso, "De Rodes estranhíssimo Colosso" encontra-se no grau:<br />a) superlativo absoluto analítico;<br />b) normal;<br />c) superlativo absoluto sintético;<br />d) comparativo de superioridade.<br />.<br />1.2. No verso «E disse: "Ó qente ousada mais que quantas..."» a expressão sublinhada<br />desempenha a função sintáctica de:<br />a) complemento directo;<br />b) vocativo;<br />c) aposto;<br />d) sujeito.<br />.<br />1.3. A forma verbal "seja" (est.43, v.8) está no:<br />a) presente do indicativo.<br />b) presente do conjuntivo.<br />c) imperativo.<br />d) pretérito mais-que-perfeito.<br />.<br />2. Faça corresponder aos elementos do grupo A os elementos do grupo B, de modo a obter<br />informações verdadeiras.<br />.<br />Grupo A<br />1) "rosto carregado, a barba esquálida, / Os olhos encovados..." (est.39, vv.4-5)<br />2) "Mais que quantas I No mundo cometeram grandes causas" (est.41, vv.1-2)<br />3) "Porém já cinco sóis eram passados" (est.37, v.1)<br />4) Por todo o largo mar e pola terra" (est.42, v.7)<br />.<br />Grupo B<br />a) O enunciador exprime uma ideia de afastamento espácio-temporal.<br />b) O enunciador expressa uma ideia de comparação.<br />c) O enunciador exprime uma ideia de concessão.<br />d) O enunciador traduz uma ideia do fluir do tempo.<br />e) O enunciador expressa uma ideia de dúvida.<br />f) O enunciador encara uma ideia de contraste.<br />g) O enunciador traduz uma ideia de exclusividade.<br />h) O enunciador introduz uma enumeração em que todos os elementos têm estatuto semelhante.<br />.<br />3. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F), justificando as falsas.<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">Afirmações<br />a) Nos versos "Tão temerosa vinha e tão carregada / Que pôs nos corações um grande medo, a frase sublinhada é uma frase subordinada causal.<br />b) No verso “Tu por guerras cruas", a palavra sublinhada é polissémica.<br />c) A palavra “esquálida” é um nome comum.<br />d) No verso “ Que dali nos partíramos", o pronome sublinhado desempenha a função sintáctica de complemento preposicional.<br />.<br />Grupo III<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><br /></span><div align="center"><span style="font-size:85%;">Expressão escrita<br />.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Leia com atenção, o texto que se segue e elabore a sua síntese.<br /><br />A acção dos portugueses na Índia visava estabelecer um monopólio comercial e também derrotar o muçulmano (o «mouro») inimigo político e religioso que Portugal sempre enfrentara, e que nesta circunstância detinha, no comércio asiático, o papel que pretendíamos para nós. Ora os responsáveis dão-se conta, a breve trecho, de que mesmo as relações comerciais só seriam possíveis se se baseassem no uso da força. E os orientais só nos respeitariam na medida em que demonstrássemos superioridade guerreira.<br />Os Portugueses tinham chegado à Índia com o principal objectivo de conseguir especiarias e outra mercadoria lucrativa. Apresentavam-se também como cruzados em luta permanente contra o Islão. Depressa se deram conta de que, para obter o controle das fontes de especiarias e do comércio no Oceano Índico, precisavam de destruir a rede antiquíssima dos mercadores e das feitorias muçulmanas. Para mais, vinham achar o islamismo como uma das principais religiões de toda a costa asiática. Nestes termos, especiarias e guerra teriam de estar sempre juntas, e quaisquer finalidades pacíficas que a princípio tivessem, cedo haveriam de se converter em política de agressão estratégica, destruição e conquista final.<br />De 1498 a 1505, os Portugueses limitaram-se ao cômputo do que tinham a fazer. Conseguiram obter licença de alguns rajás locais para estabelecer feitorias em Cochim, Cananor e Coulão, na costa ocidental da Índia, e em S. Tomé de Meliapor, na costa oriental. Contudo, a política de violência começara desde logo.<br />Intrigas locais onde os Muçulmanos desempenhavam sempre acção de relevo, somadas à inevitável desconfiança e falta de tacto dos Portugueses, levaram Pedro Álvares Cabral a bombardear a cidade em 1500. Novos bombardeamentos tiveram lugar em 1503 e 1504, até que um tratado foi imposto a Calecute pela superioridade das armas ocidentais.<br /></span><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;">( adaptação de “Preparação para Testes e Exame Nacional de Português – 12.º Ano”, Sebenta Editora)</span></div><div align="justify"><span style="color:#ff6600;"></span> </div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-84195920174449939552008-01-24T14:05:00.000-08:002008-12-12T22:17:32.991-08:00Exame Nacional de Português 2006 - 12.ºAno<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3lJ984eG1GNrRLU97354-UFaSFgVN4KEgIfXMhZny9RQIEEFOGCkiisvCFfr3iOV7xztKWNlcblq6pHMnV4ar0ObSIm_3dT4HpLG2I1LRqq2BEkDe1rI-cBvPWIlV5EI9Wk07nsbeSCtO/s1600-h/Canto+I+4-5.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159187959024945330" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 149px; CURSOR: hand; HEIGHT: 115px" height="155" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3lJ984eG1GNrRLU97354-UFaSFgVN4KEgIfXMhZny9RQIEEFOGCkiisvCFfr3iOV7xztKWNlcblq6pHMnV4ar0ObSIm_3dT4HpLG2I1LRqq2BEkDe1rI-cBvPWIlV5EI9Wk07nsbeSCtO/s320/Canto+I+4-5.jpg" width="211" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">Grupo I<br />.</span><br /><span style="font-size:85%;">Leia atentamente, o texto, constituído por cinco estãncias de Os Lusíadas, extraídas do Canto VII</span><br /><span style="font-size:85%;">.<br />78<br />Um ramo na mão tinha... Mas, ó cego!<br />Eu, que cometo insano e temerário,<br />Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego,<br />Por caminho tão árduo, longo e vário!<br />Vosso favor invoco, que navego<br />Por alto mar, com vento tão contrário,<br />Que, se não me ajudais, hei grande medo<br />Que o meu fraco batel se alague cedo.<br />.<br />79<br />Queixas do poeta. Perigos da guerra.<br />Olhai que há tanto tempo que, cantando<br />O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,<br />A fortuna mo traz peregrinando,<br />Novos trabalhos vendo, e novos danos:<br />Agora o mar, agora experimentando<br />Os perigos Mavórcios inumanos,<br />Qual Canace, que à morte se condena,<br />Numa mão sempre a espada, e noutra a pena.<br />.<br />80.<br />Agora, com pobreza avorrecida,<br />Por hospícios alheios degradado;<br />Agora, da esperança já adquirida,<br />De novo, mais que nunca, derribado;<br />Agora às costas escapando a vida,<br />Que dum fio pendia tão delgado<br />Que não menos milagre foi salvar-se<br />Que para o Rei Judaico acrescentar-se.<br />.<br />81<br />E ainda, Ninfas minhas, não bastava<br />Que tamanhas misérias me cercassem,<br />Senão que aqueles, que eu cantando andava<br />Tal prémio de meus versos me tornassem:<br />A troco dos descansos que esperava,<br />Das capelas de louro que me honrassem,<br />Trabalhos nunca usados me inventaram,<br />Com que em tão duro estado me deitaram.<br />.<br />82<br />Vede, Ninfas, que engenhos de senhores<br />O vosso Tejo cria valorosos,<br />Que assim sabem prezar com tais favores<br />A quem os faz, cantando, gloriosos!<br />Que exemplos a futuros escritores,<br />Para espertar engenhos curiosos,<br />Para porem as coisas em memória,<br />Que merecerem ter eterna glória!<br />.<br />(consulte o manual na página 81, se tiver dúvidas relativamente ao vocabulário.)<br />.<br />Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.<br />.<br />1. O texto pertence a uma das invocações de <em>Os Lusíadas</em>.<br />1.1. Releia a estância 78 e identifique os elementos do discurso que, nesta estância, constituem marcas de invocação.<br />.<br />2. Baseando-se no texto, refira cinco aspectos marcantes da caracterização que o sujeito poético faz da sua vida.<br />.<br />3. Explicite um dos valores expressivos da anáfora “Agora” (vv. 13, 17, 19,21).<br />.<br />4. Atente na estância 82. Analise a crítica social e política expressa nesta oitava.<br />.<br />5. "Os Lusíadas suscitam reacções contraditórias. São, por um lado, uma obra laboriosa e árdua de ler - e, por outro, um deleite, para dizer como Tétis ao Gama."<br /></span><span style="font-size:85%;"></span><div align="right"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;">Fernando Gil e Hélder Macedo, Viagens do Olhar. Porto, Campo das Letras, 1998</span> </span></div><span style="font-size:85%;">.<br /><br /></span><span style="font-size:85%;"></span><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Partindo do juízo expresso na afirmação acima transcrita, descreva, num texto de sessenta a cem palavras, a sua reacção de leitor relativamente a Os Lusíadas.<br />.<br /><span style="font-size:78%;">Observações relativas ao item 5.<br />1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2006/).<br />2. Um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até cinco pontos) do texto produzido.</span><br />.</span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">GRUPO II</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">.<br />Leia, atentamente, o seguinte texto.<br />.<br />"Os portugueses lêem menos jornais e periódicos do que qualquer país da União. Cinco a dez vezes menos, conforme os países. E tenhamos consciência de que as chamadas taxas de leitura desses países já eram o que são hoje há várias décadas. Tal como as portuguesas. Quer isto dizer que se pode quase admitir que existe um patamar de leitura de imprensa (eventualmente também de livros, eis uma questão para a qual não temos resposta) que o crescimento económico não parece conseguir elevar. Em muitos sectores, os portugueses recuperam atrasos ou, melhor dizendo, encurtam a distância que os separa de outros povos. Mas tal não é o caso quando olhamos para a leitura e a circulação de periódicos e de livros. (...)<br />A leitura de livros e de jornais é um hábito, uma necessidade cultural e uma exigência profissional, relativamente independente dos níveis de desenvolvimento económico. Por outras palavras, a leitura de livros e de jornais, durante os séculos XIX e XX, não aumenta necessariamente com o Produto Nacional Bruto. Nem nas mesmas proporções que a alfabetização e a escolarização. (...) Quer isto dizer que há factores explicativos, designadamente históricos, que podem influenciar de modo determinante os níveis de leitura.<br />No caso português, para retomar a minha hipótese de trabalho, quando foram atingidos níveis razoáveis de escolaridade e quando as taxas de analfabetismo começaram a descer abaixo dos 40 a 50 por cento, já existiam a rádio e sobretudo a televisão. Para a maioria dos portugueses, a palavra escrita nunca foi a principal fonte de informação cultural, profissional, quotidiana, familiar ou política. A televisão instalou-se em Portugal e cobriu o território antes de a escola o ter conseguido. (...) Até porque esta não compreendia os adultos ou os idosos e apenas acolhia as crianças e os adolescentes, nem sequer todos, durante um muito curto período de tempo. Desde então, consolidou-se o lugar da televisão como fonte primordial de informação (e de entretenimento e de consumo cultural), sem que nunca antes a leitura de livros e de periódicos se tivesse generalizado ao País, às regiões e às classes sociais. </span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;">António Barreto. "O livro é eterno", in Tempo de Incerteza, Lisboa, Relógio d'Água, 2002</span> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">1. Para cada um dos quatro itens que se seguem (1.1., 1.2., 1.3., 1.4.) escreva, na sua folha de respostas, a letra correspondente à alternativa correcta, de acordo com o sentido do texto.<br />.<br />1.1. Segundo o autor, há várias décadas que a taxa de leitura de imprensa em Portugal é inferior à dos outros países da União Europeia (UE). Tal facto corresponde à situação seguinte:<br />a) o número de leitores tem subido em todos os países da UE, excepto em Portugal.<br />b) o crescimento económico dos outros países da UE tem favorecido a expansão da leitura.<br />c) as taxas de leitura em Portugal e nos outros países da UE têm-se mantido inalteráveis.<br />d) a incapacidade portuguesa de recuperar atrasos tem marcado toda a vida nacional.<br />.<br />1.2. Segundo o autor, os fracos índices de leitura de livros e de jornais, no Portugal de hoje, são fundamentalmente determinados pelo facto de<br />a) o Produto Nacional Bruto ter vindo a aumentar de forma muito pouco significativa. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">b) as taxas de analfabetismo terem permanecido demasiado elevadas entre os portugueses.<br />c) os níveis de escolaridade atingidos pela população portuguesa serem insuficientes.<br />d) o hábito de ver televisão se ter enraizado antes de se ter generalizado o hábito de ler.<br />.<br />1.3. O recurso às expressões “A leitura de livros e de jornais”, “a leitura de livros e de jornais" e "a leitura de livros e de periódicos"<br />a) contribui para reforçar o carácter descritivo do texto.<br />b) serve para introduzir enumerações ilustrativas.<br />c) mobiliza significados diferentes das expressões.<br />d) constitui um mecanismo de coesão lexical do texto.<br />.<br />2. Neste item, faça corresponder a cada um dos quatro elementos do grupo A um elemento do grupo B, de modo a obter afirmações verdadeiras. Escreva, na sua folha de respostas, ao lado do número da frase, a alínea correspondente.<br />.<br />A<br />1 . Com o uso da conjunção coordenativa adversativa "Mas"( no início da última frase do primeiro parágrafo).<br />2. Com a expressão "Por outras palavras. (no início da segunda frase do segundo parágrafo).<br />3. Com o recurso à forma do verbo auxiliar modal “podem”. (na última frase do segundo parágrafo)<br />4. Com a apresentação de informações entre parêntesis (na última frase do texto)<br />.<br />B<br />a. o enunciador exprime um contraste relativamente à ideia antes apresentada.<br />b. o enunciador introduz aspectos acessórios relativamente ao tópico que se encontra a tratar.<br />c. o enunciador recorre à autoridade de alguém para reforçar as suas ideias.<br />d. o enunciador apresenta o conteúdo da frase como uma possibilidade.<br />e. o enunciador introduz uma explicitação das afirmações anteriormente feitas.<br />f. o enunciador narra um acontecimento ilustrativo da ideia exposta.<br />g. o enunciador define a estrutura global do texto.<br />.</span><span style="font-size:85%;"><br />GRUPO III<br />.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre a tese relativa às preferências culturais dos jovens, exposta no texto a seguir transcrito. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.<br />.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">“Cultura clássica é o conjunto dos géneros estabelecidos: o livro, o cinema, o teatro, as exposições. Assiste-se progressivamente à substituição destes domínios instalados pelas tradições e pelas escolas por uma outra forma de cultura, particularmente apreciada pelos jovens e, claro, por eles veiculada, e que é constituída pelo vídeo, pelas magias informáticas, pelos novos modos de comunicar ou de ouvir música ou por essas mesmas músicas, o rap ou a tecno." </span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Bernard Pivot, cito in José Afonso Furtado, Os Livros e as Leituras - Novas Ecologias da Informação, Lisboa, Os Livros e Leituras, 2000</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Observações:<br />1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2006/).<br />2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, há que atender ao seguinte:<br />- a um texto com uma extensão inferior a oitenta palavras é atribuída a cotação de O (zero) pontos;<br />- nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até cinco pontos) do texto produzido. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ff6600;"><strong></strong></span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-12202102931117506162008-01-24T11:52:00.000-08:002008-12-12T22:17:33.204-08:00Estrutura do teste de avaliação 31/1/2008<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2tJh2HClRfMVaoo_WaeyiaFY5f2-InVFCMbGNlRW-AwS_Eq1tWObXLnmxreY6PYNKt6yvHj_m6wSrHB69h6cgxfey0Qo5lhZuDC5ci9pQrE7PdNhWskNY64V53nMwlAonYBEROpb48Pm/s1600-h/atomo.png"><span style="font-size:85%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159133825257146530" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2tJh2HClRfMVaoo_WaeyiaFY5f2-InVFCMbGNlRW-AwS_Eq1tWObXLnmxreY6PYNKt6yvHj_m6wSrHB69h6cgxfey0Qo5lhZuDC5ci9pQrE7PdNhWskNY64V53nMwlAonYBEROpb48Pm/s320/atomo.png" border="0" /></span></a><span style="font-size:85%;">Grupo I - 100 pontos;<br />.<br />Grupo II - 60 pontos;<br />.<br />Grupo III –: 40 pontos<br />. </span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_NLHIYzvsp8A/RfHikxTLrnI/AAAAAAAAACk/DiFwZ-vXgsM/s1600-h/estrela.jpg"></a><br /><br /><span style="font-size:85%;">GRUPO I<br />.<br />A)<br />1. Um texto d’ Os Lusíadas.<br />1.1. Perguntas de interpretação:<br />a) Explicação de sentidos textuais;<br />b) Identificação dos sentimentos ou pensamentos expressos pelo sujeito poético;<br />c) Identificação de figuras de estilo, justificando o seu valor expressivo;<br />d) Noções de versificação (métrica, tipologia estrófica e rimática).<br />.<br />B)<br />2. Produção de um texto (sessenta a cento e vinte palavras) sobre Os Lusíadas, tendo em conta as seguintes temáticas:<br /></span><ul><li><span style="font-size:85%;">Renascimento, um tempo e uma arte de mudança; </span></li><li><span style="font-size:85%;">O Homem é a medida de todas as coisas; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Imitar os clássicos, imitar a natureza; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Renascimento em Portugal; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Renascimento na literatura portuguesa; </span></li><li><span style="font-size:85%;">A epopeia renascentista – um projecto nacional; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Luís de Camões – vida e a obra; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Portugal no tempo de Camões; </span></li><li><span style="font-size:85%;">As fontes d’ Os Lusíadas; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Características da epopeia; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Estrutura interna e externa d’ Os Lusíadas; </span></li><li><span style="font-size:85%;">Uma perspectiva da História de Portugal; </span></li><li><span style="font-size:85%;">O carácter pedagógico das reflexões do poeta. </span></li></ul><p><span style="font-size:85%;">Grupo II</span></p><p><span style="font-size:85%;">1. Texto informativo </span></p><ul><li><span style="font-size:85%;">Identificação de sentidos textuais.</span></li><li><span style="font-size:85%;">Questões sobre funcionamento da língua: articuladores do discurso e respectiva classificação; análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação); funções sintácticas; actos ilocutórios. </span></li><li><span style="font-size:85%;">Exercício de coesão e coerência textual através de exercícios de substituição. </span></li></ul><p><span style="font-size:85%;">GRUPO III </span></p><ul><li><span style="font-size:85%;">Produção de um texto de reflexão, de acordo com as directrizes apresentadas. </span></li><li><span style="font-size:85%;">É obrigatória a apresentação de um plano-guia. </span></li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-48985002767117488242008-01-22T14:01:00.000-08:002008-12-12T22:17:33.967-08:00Interprete as duas imagens seguintes à luz da Proposição.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158424816850559362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFib9_KRI-QTpz6DYS3cjaCADscX4EuvutNhRagzhxP6Q1Zk5lY03UUseeJqdOEPcCJ5nJrLJs-3UsjcnJLrougBFZistSAP7co2-TarWnPCKzIMyUUTFTOHulzB1A-aqupUnFufW0wPfd/s320/Canto+I+1-2.jpg" border="0" /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158425027303956882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9wY_VuWtEPse3EVO4ZIAQHvHy8bI1ay7lEyxmdrTACgmxMPrEmQcXfMdcgzO8lquQ0ffBTN_6X2aIl9hCBwSJjjPFjslbyG2BOjcOsJt6EvE_67jsZwNy50MdYzw2Vx1YJIeAM7NocVQu/s320/Canto+I+3.jpg" border="0" /><br /><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-87219853566691914902008-01-22T13:28:00.000-08:002008-12-12T22:17:34.219-08:00Prove que sabe alguma coisa sobre "Os Lusíadas"<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcwHLxEVDExWGeC129FscNp7lL-4nafhf01JiuUEtrIsKRPCXSxDh7NUftxxtYrrsjlZz9jzRCfT6iSljReG-s2odEbRiprIluQGBRKvq99jplzH3HJJjUJ-OFioalAmpIXrxsiJFLJZAZ/s1600-h/menatwork_19713_lg.gif"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158421376581755250" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="155" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcwHLxEVDExWGeC129FscNp7lL-4nafhf01JiuUEtrIsKRPCXSxDh7NUftxxtYrrsjlZz9jzRCfT6iSljReG-s2odEbRiprIluQGBRKvq99jplzH3HJJjUJ-OFioalAmpIXrxsiJFLJZAZ/s320/menatwork_19713_lg.gif" width="227" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;"> </span><a href="http://esbatalha.ccems.pt/romanicas/12ano/lusiadas/luso1_dhtm.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste de cultura geral </span></a></div><div align="center">.</div><div align="left">Testes para principiantes: </div><ul><li><a href="http://www.deemo.com.pt/exercicios/pt/9/lp_lusiadas1.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 1</span></a><br /></li><li><a href="http://www.deemo.com.pt/exercicios/pt/9/lp_lusiadas2.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 2</span></a><span style="color:#3333ff;"><br /></li></span><li><a href="http://www.deemo.com.pt/exercicios/pt/9/lp_lusiadas3.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 3</span></a><span style="color:#3333ff;"><br /></li></span><li><a href="http://www.deemo.com.pt/exercicios/pt/9/lp_lusiadas4.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 4</span></a><span style="color:#3333ff;"><br /></li></span><li><a href="http://navegar.com.pt/navegar2_quiz/port_3_ciclo/lusiadas.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 5</span></a><span style="color:#3333ff;"><br /></li></span><li><a href="http://www.malhatlantica.pt/lpo/JOAOV/ContextoObra.htm"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Teste 6</span></a></li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-39156855827868307622008-01-22T13:07:00.000-08:002008-12-12T22:17:34.349-08:00Embarque na Epopeia Lusa<a href="http://oslusiadas.no.sapo.pt/indice.html"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158413009985462626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhibjfSNcsr__g-hh_0JE97o3XspzN92Gyspsvp-tSw0wqkvO8IZefGIWIFPJ193njeu16Koa1n81zRw5DhZGoV-R_WNxmQPAc_nmSiasXCxOanH1pyvyGsJfwl3mFDSM6igpT96zp24tQ/s320/caravela2.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div>Consulte e explore esta página : <strong><span style="color:#3333ff;">Os Lusíadas de Luís de Camões (clique na imagem).</span></strong> Servirá para uma primeira abordagem, possibilitando uma perspectiva global. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-79813154507384525912008-01-22T12:16:00.000-08:002008-12-12T22:17:34.464-08:00Proposta de produção escrita<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOEPuYjyRrtAZMdSShnvndfy-YLfor27PEJ8MrNyPaAqdncshfORmP5lisdSB4KRgR7ewpop4MPOP1rm9Oh_shnsHbgVXsUgDaB3RxZWx2BnbiH3HSpb-k-_Pw8sQLw3nlyJFpWSBIW0sF/s1600-h/escrever.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158398789348745554" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 156px; CURSOR: hand; HEIGHT: 105px" height="152" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOEPuYjyRrtAZMdSShnvndfy-YLfor27PEJ8MrNyPaAqdncshfORmP5lisdSB4KRgR7ewpop4MPOP1rm9Oh_shnsHbgVXsUgDaB3RxZWx2BnbiH3HSpb-k-_Pw8sQLw3nlyJFpWSBIW0sF/s320/escrever.jpg" width="203" border="0" /></a> <span style="color:#3333ff;">A heteronomia lança um desafio à blogurma: </span><br /><span style="color:#3333ff;">. </span><br /><span style="color:#3333ff;">Proposta de produção escrita<br />.</span><br /><span style="color:#3333ff;"><strong><span style="font-size:130%;color:#000000;">1ª Etapa:</span></strong> </span></p><ul><li><span style="color:#3333ff;">Selecção de um tema da actualidade (política, social, ambiental, económica, científica, …);</span></li><li><span style="color:#3333ff;">Pesquisa e recolha bibliográfica de textos ou excertos sobre o tema (enciclopédias, livros, revistas, jornais, sítios da Internet, …); Deverá escolher, um mínimo de três e um máximo de seis fontes bibliográficas, que considere pertinentes e relevantes para o tema escolhido;</span></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;">Leitura crítica dos textos recolhidos sobre o tema escolhido. </span></div></li></ul><p align="center"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Temas possíveis:</span></span></p><ul><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Os problemas da globalização </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">O Novo Mundo - sociedade da informação e das novas tecnologias </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Aquecimento global </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">As preocupações ambientais na sociedade actual </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">A vida na cidade </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Amor e sexo duas realidades compatíveis ou incompatíveis </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">A importância do sonho para a realidade </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Terrorismo porquê? </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Drogas e outras substâncias </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">A liberdade de imprensa </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">Imposição dos valores do Ocidente aos países subdesenvolvidos </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">América e o Mundo </span></span></div></li><li><div align="left"><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">A função do cinema na sociedade actual ... </span></span><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:85%;">ETC. </span></span></div></li></ul><p><span style="color:#3333ff;"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><strong>2ª Etapa:<br /></strong></span>- Realização de uma proposta de plano-guia para um texto de reflexão sobre o tema seleccionado e publicação no blog até ao dia 7 de Fevereiro.<br />.<br /><span style="font-size:130%;color:#000000;"><strong>3ª Etapa:</strong></span><br />- Aprovação e apresentação de sugestões de optimização do plano pelos professores até ao dia 9 de Fevereiro.<br />.<br /><strong><span style="font-size:130%;"><span style="color:#000000;">4ª Etapa:</span><br /></span></strong>- Textualização. O texto, contemplando uma estrutura tripartida – introdução, desenvolvimento e conclusão – deverá ser publicado no blog até ao dia 15 de Fevereiro;</span></p>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-37173465265414003862007-12-20T14:18:00.000-08:002008-01-22T12:14:41.019-08:00Vamos trabalhar!<span style="font-size:130%;">Neste período espero que <strong><em>Os Lusíadas</em></strong> encontrem a <strong><em>Mensagem</em></strong> do <em><strong>Felizmente Há Luar</strong></em></span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-67557506345199958002007-12-03T10:24:00.001-08:002008-12-12T22:17:34.692-08:00Estrutura do teste de avaliação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKIICYJimb4BhidpPky9DGpaeSjioVDrnuzyEvMiklZj4H-A4OS688WkfAImF4BvaCgAMqOUyqIpwO9HQMH8aSb4uAxqNT4zzQML2_uZkX0OVJNmwl7-XZqm9-7eF8j1YigfHouOkZ-km/s1600-r/atomo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5139814442425589186" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" height="173" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWMlr_8GfGGAw4LiK0Pd5eIPtdNELe4689yhVMmTjc0ybCbKuR755O-VRCyLvj9mjWmv7WGPzio3iq101mXEIaGQZlfe9uW7PZeZcSN_U763KZBR1dBe5V5wNz9EIj6cqaiKOM8_KnD32h/s320/atomo.png" width="154" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">Grupo I - 120 pontos; </span><br /><span style="font-size:85%;">Grupo II - 40 pontos; </span><br /><span style="font-size:85%;">Grupo III –: 40 pontos. </span><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_NLHIYzvsp8A/RfHikxTLrnI/AAAAAAAAACk/DiFwZ-vXgsM/s1600-h/estrela.jpg"></a><span style="font-size:85%;">GRUPO I </span><br /><span style="font-size:85%;">1. Um texto poético (não analisado na aula) de um dos heterónimo pessoanos estudados:</span><br /><span style="font-size:85%;">1.1. Perguntas de interpretação </span><br /><span style="font-size:85%;">A) Explicação de sentidos textuais; </span><br /><span style="font-size:85%;">B) Identificação dos sentimentos ou pensamentos expressos pelo sujeito poético. </span><br /><span style="font-size:85%;">C) Identificação das seguintes figuras de estilo: metáfora, personificação, antítese, hipérbole, repetição, pergunta retórica, hipálage, sinestesia enumeração, comparação. (justificando o seu valor expressivo). </span><br /><span style="font-size:85%;">D) Noções de versificação (métrica, tipologia estrófica e rimática); </span><br /><span style="font-size:85%;"><br />2. Características temáticas e estilísticas dos heterónimos de Fernando Pessoa e do ortónimo.<br /><br />Grupo II<br /><p>1. Texto<br />1.1. Questões sobre funcionamento da língua: análise frásica ( frase simples/frase complexa; frase finita/frase não finita; coordenação/subordinação).<br />1.2. Exercício de coesão e coerência textual através de exercícios de substituição.<br /><br />GRUPO III </p><ul><li>Produção de um texto expositivo-argumentativo ou de um comentário, de acordo com as directrizes apresentadas. </li><li>É obrigatória a apresentação de um plano-guia.</li></ul><p></span><span style="font-size:100%;"><strong>Nota Bem: O prometido é devido... Mais vale tarde que nunca...Depressa e bem não há quem...</strong></span></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-37948523523444951722007-11-30T15:18:00.000-08:002007-11-30T15:42:45.149-08:00<strong><a href="http://www.dgidc.min-edu.pt/infojuris/ofcirculares/circular_51_lingua_portuguesa.pdf"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">Lista de obras de referência, proposta pelo Ministério da Educação, para os contratos de leitura dos alunos do Ensino Secundário, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa.</span></a></strong>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-52957145195607922632007-11-29T15:46:00.001-08:002007-11-29T15:46:39.081-08:00Apontamento - Alvaro de Campos<br /> <div xmlns='http://www.w3.org/1999/xhtml'><object height='80' width='300'><param value='http://media.imeem.com/m/8Z-BGxw_Uq/aus=false/' name='movie'/><param value='transparent' name='wmode'/><embed wmode='transparent' height='80' width='300' type='application/x-shockwave-flash' src='http://media.imeem.com/m/8Z-BGxw_Uq/aus=false/'/></object><br/><br/>A criada, o vaso partido, os deuses, cacos, asneira, impossivel</div><br /> Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-28197606290665380052007-11-27T17:22:00.000-08:002008-12-12T22:17:35.346-08:00Proposta de teste - Alberto Caeiro<span style="font-size:85%;">XLVI</span><br /><div><div><span style="color:#ffffff;"><span style="font-size:85%;">.</span><br /></span></div><div><span style="font-size:85%;">Deste modo ou daquele modo. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Conforme calha ou não calha. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Podendo às vezes dizer o que penso, </span></div><div><span style="font-size:85%;">E outras vezes dizendo-o mal e com misturas, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Vou escrevendo os meus versos sem querer, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Como se escrever não fosse uma coisa feita de gestos, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Como se escrever fosse uma coisa que me acontecesse </span></div><div><span style="font-size:85%;">Como dar-me o sol de fora. </span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />Procuro dizer o que sinto </span></div><div><span style="font-size:85%;">Sem pensar em que o sinto. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Procuro encostar as palavras à ideia </span></div><div><span style="font-size:85%;">E não precisar dum corredor </span></div><div><span style="font-size:85%;">Do pensamento para as palavras </span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir. </span></div><div><span style="font-size:85%;">O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado </span></div><div><span style="font-size:85%;">Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.</span></div><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div><span style="font-size:85%;">Procuro despir-me do que aprendi, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, </span></div><div><span style="font-size:85%;">E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Mas um animal humano que a Natureza produziu. </span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Mas como quem sente a Natureza, e mais nada. </span></div><div><span style="font-size:85%;">E assim escrevo, ora bem ora mal, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Ora acertando com o que quero dizer ora errando, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Caindo aqui, levantando-me acolá, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.</span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />Ainda assim, sou alguém. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Sou o Descobridor da Natureza. </span></div><div><span style="font-size:85%;">S</span><span style="font-size:85%;">ou o Argonauta das sensações verdadeiras. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Trago ao Universo um novo Universo </span></div><div><span style="font-size:85%;">Porque trago ao Universo ele-próprio. </span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">..<br /></span>Isto sinto e isto escrevo </span></div><div><span style="font-size:85%;">Perfeitamente sabedor e sem que não veja </span></div><div><span style="font-size:85%;">Que são cinco horas do amanhecer </span></div><div><span style="font-size:85%;">E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça </span></div><div><span style="font-size:85%;">Por cima do muro do horizonte, </span></div><div><span style="font-size:85%;">Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos </span></div><div><span style="font-size:85%;">Agarrando o cimo do muro </span></div><div><span style="font-size:85%;">Do horizonte cheio de montes baixos.<br /><span style="color:#ffffff;">...........................................................</span>Alberto Caeiro</span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">.<br /></span>Grupo I</span></div><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div><span style="font-size:85%;">1. De entre as afirmações seguintes, identifique aquela que completa a frase, de acordo com o poema.</span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />1.1. O texto propõe uma arte poética. De acordo com o sujeito poético, escrever é<br />a) apresentar o resultado da experiência das sensações.<br />b) um acto espontâneo e natural.<br />c) aprender pela sensação os segredos da Natureza.<br />d) um esforço consciente para a transmissão das ideias.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.2. Quando o sujeito poético afirma "Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir. / O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado / Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar" (vv. 14-16), isto significa que<br />a) o pensamento é dificultado pelas dúvidas humanas.<br />b) o pensamento não consegue processar a sensação.<br />c) o convencional inibe a fruição plena do real pelos sentidos.<br />d) o sujeito poético lentamente supera as inquietações metafísicas.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />2. Explique em que medida o contacto com os homens é um obstáculo à produção do sujeito poético.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />3. Clarifique o sentido do último verso da quinta estrofe.<br /><span style="color:#ffffff;">.<br /></span>4. Justifique a referência final ao sol, ao horizonte e aos montes.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />5. Refira, apresentando uma fundamentação adequada, em que medida este poema utiliza uma<br />linguagem característica da poesia de Alberto Caeiro.<br /><span style="color:#ffffff;">.<br />.</span><br />Grupo III</span></div><div><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137700008418211970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 392px; CURSOR: hand; HEIGHT: 250px" height="143" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPDsuyfsO-HHRbTZWIx8iuBXtMWy3dE9dRJ5DRgDIy_zPBAWHN1DcIHsny35k5T1V6H-bsn-zbK-5RSg0PhjNWdGmiNV8kgiXpIrMVbAUcVXzngFWiXIHrZ8OO64oSfpVPtqYy_Ryjm_Hk/s320/Nova+Iorque.jpg" width="196" border="0" /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_R4NpbTj51Yr6wDF0LI0tLSF5rxCEnLRZs8Gt3NIFy0MaJGFzABqDSeblz885XPmfm98awNMyOjOKu6-ck6R3OKVFi-jOmjqwntxtLFDt8Mr20jTgbW8tuB8gNWCvBlXFtNKZTtmw3oth/s1600-h/sem_abrigo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137700218871609490" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 195px" height="167" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_R4NpbTj51Yr6wDF0LI0tLSF5rxCEnLRZs8Gt3NIFy0MaJGFzABqDSeblz885XPmfm98awNMyOjOKu6-ck6R3OKVFi-jOmjqwntxtLFDt8Mr20jTgbW8tuB8gNWCvBlXFtNKZTtmw3oth/s320/sem_abrigo.jpg" width="207" border="0" /></a></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Partindo da análise das duas imagens, escreva uma reflexão sobre a vida nas grandes cidades. Redija um texto bem estruturado entre duzentas e trezentas palavras.</span></div><div></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong>..</strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong>..</strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong>..</strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong>In Exames Resolvidos de Português, Porto Editora (adaptação)</strong></span></div><div align="right"><strong><span style="font-size:78%;">.</span></strong></div></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-40882390112141638892007-11-27T17:03:00.000-08:002008-11-30T06:58:09.668-08:00Proposta de teste - Álvaro de CamposApontamento<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">A minha alma partiu-se como um vaso vazio.</span><br /><span style="font-size:85%;">Caiu pela escada excessivamente abaixo.</span><br /><span style="font-size:85%;">Caiu das mãos da criada descuidada.</span><br /><span style="font-size:85%;">Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso. </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Asneira? Impossível? Sei lá!</span><br /><span style="font-size:85%;">Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.</span><br /><span style="font-size:85%;">Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.</span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.</span><br /><span style="font-size:85%;">Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.</span><br /><span style="font-size:85%;">E fitam os cacos que a criada deles fez de mim. </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Não se zanguem com ela.</span><br /><span style="font-size:85%;">São tolerantes com ela.</span><br /><span style="font-size:85%;">O que era eu um vaso vazio? </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Olham os cacos absurdamente conscientes,</span><br /><span style="font-size:85%;">Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles. </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Olham e sorriem.</span><br /><span style="font-size:85%;">Sorriem tolerantes à criada involuntária. </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:85%;">Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.</span><br /><span style="font-size:85%;">Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.</span><br /><span style="font-size:85%;">A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?</span><br /><span style="font-size:85%;">Um caco.</span><br /><span style="font-size:85%;">E os deuses olham-no especialmente, pois não sabem por que ficou ali.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">......................................................................</span><strong><span style="font-size:78%;">Álvaro de Campos, 1929</span></strong></span><br /><span style="font-size:85%;"><strong><span style="font-size:78%;"></span><br /><br /></strong>1. Explicite o valor do título, relacionando-o com o conteúdo do poema.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />2. Refira-se à importância da comparação inicial do poema.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />3. Identifique a imagem que o sujeito poético dá de si mesmo, justificando a sua resposta com elementos textuais.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />4. Aponte o carácter evolutivo do comportamento dos deuses, justificando a sua resposta.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />5. Explique a simbologia dos cacos, no contexto global do poema.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Grupo II<br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:78%;">"Sir David Attenborough, o célebre apresentador de documentários sobre vida selvagem, é certamente uma das pessoas que mais viajou em todo o planeta.<br />Com mais de 50 anos de carreira televisiva, o seu trabalho em diversos pontos do globo (do Pólo Norte ao Pólo Sul, percorrendo o continente africano ou o sueste asiático) valeu-lhe prémios da lnternational Documentary Association e da Royal Television Society. Em 1985, foi ainda nomeado cavaleiro e, em Abril deste ano, distinguido com a Ordem de Mérito pela rainha Isabel II.<br />Formado em Ciências Naturais pela Universidade de Cambridge, o londrino David Frederick Attenborough esteve, durante dois anos, ao serviço da Royal Navy britânica antes de, em 1952, começar a trabalhar na BBC. Dois anos depois, iniciou a sua viagem pelos programas sobre História Natural, ao apresentar Zoo Quest - série que, ao longo de dez anos, permitiu à Unidade de História Natural da BBC estabelecer uma reputação internacional. Em 1965, Attenborough tornou-se administrador do canal BBC2 e acompanhou a introdução da televisão a cores na Grã-Bretanha. Quatro anos mais tarde, foi nomeado director de programas dos dois canais da BBC, cargo que renunciou em 1973 para regressar aos seus programas televisivos. "Eu ainda não vi as Ilhas Galápagos", justificou na época. Pouco depois, Attenborough escreveu e apresentou um dos seus programas mais populares, Life on Earth (1979), que foi visto por aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Considerada a primeira parte de uma trilogia que inclui ainda The Living Planet (1984) e The Trials of Life (1990), esta foi uma das séries mais ambiciosas que a Unidade de História Natural da BBC produziu.<br />Nos últimos anos, Attenborough tem vindo a narrar alguns episódios das séries BBC Vida Selvagem e BBC Natural World e, actualmente, aos 79 anos, está a trabalhar num novo programa sobre invertebrados, Life in lhe Undergrowth, cuja estreia está prevista para o final deste mês no Reino Unido.</span><br /><span style="font-size:78%;"><strong><span style="color:#ffffff;">.........................................................................................</span>In Público</strong></span> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">. </span><br />1.1. O antecedente do pronome "que" na expressão “que, ao longo de dez anos, permitiu à Unidade…” é:<br />a) a História Natural;<br />b) a viagem;<br />c) a série;<br />d) a série Zoo Quest.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.2. A forma verbal "estabelecer" na expressão permitiu estabelecer está no:<br />a) futuro do indicativo.<br />b) imperativo.<br />c) condicional.<br />d) infinitivo. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.3. "pela" (linha 6) pertence à classe morfológica:<br />a) dos adjectivos;<br />b) das conjunções;<br />c) dos pronomes;<br />d) das preposições. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.4. Na expressão "Pouco depois, Attenborough escreveu e apresentou um dos seus programas mais populares, Life on Ealth (1979), <span style="color:#009900;"><strong>que foi visto por aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo</strong></span>." (linhas 14-16), a expressão sublinhada é:<br />a) uma frase subordinada adjectiva relativa com antecedente explicativa finita;<br />b) uma frase substantiva completiva não finita participial;<br />c) uma frase subordinada adjectiva relativa com antecedente restritiva finita;<br />d) uma frase subordinada adverbial causal finita. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.....</span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;color:#000000;"><strong>In Preparação para Testes e Exame Nacional de Português 12.º, Sebenta Editora (Adaptação)</strong></span></div><br /><div align="justify"><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-424652597929777435.post-21774941130689536482007-11-27T14:24:00.001-08:002008-12-12T22:17:35.680-08:00Proposta de teste - Ricardo Reis<span style="font-size:85%;"><strong>Uns, com os olhos postos no passado,<br />Vêem o que não vêem; outros, fitos<br />Os mesmos olhos no futuro, vêem<br />O que não pode ver-se. </strong></span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span><br /><span style="font-size:85%;"><strong>Porque tão longe ir pôr o que está perto –<br />A segurança nossa? Este é o dia,<br />Esta é a hora, este o momento, isto<br />É quem somos, e é tudo.<br /></strong></span><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color:#ffffff;">.<br /></span>Perene flui a interminável hora<br />Que nos confessa nulos. No mesmo hausto<br />Em que vivemos, morreremos.<br />Colhe O dia, porque és ele. </strong></span><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color:#ffffff;">...............................................</span><span style="font-size:78%;">Ricardo Reis</span><br /></strong><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Após a leitura atenta do poema Uns, com os olhos postos no passado, responda às seguintes questões de forma clara e correcta:<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1. Divida o poema em partes lógicas, apontando o assunto de cada uma delas.<br />2. Refira o tempo que o sujeito poético valoriza, comprovando a sua resposta com elementos textuais.<br />3. Indique a filosofia de vida proposta pelo sujeito poético. Justifique a sua resposta com expressões do texto.<br />4. A perfeição do estilo clássico pode justificar-se pela utilização de recursos estilísticos.<br />4.1. Identifique dois recursos estilísticos, apontando a seu valor expressivo.<br />5. Destaque do poema duas características deste heterónimo de F. Pessoa.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Grupo II<br />Portugal foi verdadeiramente, durante muito tempo, ao longo da Antiguidade e de quase toda a Idade Média, o fim do mundo (...). E isto teria, no essencial, forçosamente determinadas consequências, como muito bem mostrou Orlando Ribeiro, em dois sentidos, afinal contraditórios.<br />Por um lado, no sentido do isolamento: não raras vezes, inovações e correntes culturais, provenientes dos principais centros europeus, foram chegando com atraso até Portugal, mais ainda do que à Península Ibérica no seu todo, ficando o país como que marginalizado relativamente à evolução que ocorria para além das suas fronteiras terrestres e, sobretudo, para além dos Pirenéus. Claro que seria simplista explicar este fenómeno unicamente pela posição, (...) mas não há dúvida de que se trata de um factor cujos efeitos foram sensíveis e perduraram até hoje, (...).<br />Mas, por outro lado, a posição geográfica de Portugal reflecte-se também em sentido oposto: numa tendência ou vocação dos seus habitantes para estabelecerem e consolidarem relações distantes através do mar. Parece inegável que para isso contribuíram os condicionamentos favoráveis desta parcela de terra projectada pelo Atlântico, no sentido da abertura de relações por via marítima, as quais se esboçaram desde cedo e culminaram, nos tempos modernos, com a fixação de amplos circuitos comerciais, através dos quais foram entrando em contacto diversas e longínquas regiões do mundo, que os Europeus pouco ou nada conheciam até ao começo do século XV. (...) Nesta faceta do significado geográfico da posição de Portugal, há que tomar em conta também os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Ambos constituíram desde cedo escalas importantes nas grandes rotas oceânicas. E quando tais escalas perderam valor ou se tornaram desnecessárias, o segundo, mais ou menos a meio caminho entre a América do Norte e a Europa, em pleno oceano Atlântico, funcionou durante algum tempo como ponto de apoio imprescindível nas ligações aéreas iniciais que faziam contactar os dois continentes. Os progressos técnicos permitiram que, a breve trecho, aquelas se fizessem directamente. Mas os Açores conservaram valor estratégico considerável, que, em caso de tensão ou conflito internacional, se tem evidenciado até à actualidade.<br /></span><span style="font-size:78%;">Carlos Alberto Medeiros, "Um Preâmbulo Geral", in Carlos Alberto Medeiros (dir. Geografia de Portugal, vol. 1, Lisboa, Círculo de Leitores, 2005<br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">.<br /></span>1. Para cada um dos quatro itens que se seguem (1.1., 1.2., 1.3., 1.4.) escreva, na sua folha de prova, a letra correspondente à alternativa correcta, de acordo com o sentido do texto.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.1. A afirmação “Portugal foi verdadeiramente (…) o fim do mundo”(linhas 1 e 2) significa que, nos períodos históricos referidos – Antiguidade e Idade Média -, Portugal era um espaço<br />a) visto como um lugar terrível e ameaçador.<br />b) situado num dos limites do mundo conhecido.<br />c) envolvido permanentemente em desordens.<br />d) desprovido de quaisquer meios de comunicação.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.2. A partir do século XV, a abertura de relações, por via marítima, com “diversas e longínquas regiões do mundo” (linha 20)<br />a) constitui um novo e grave factor de marginalização de Portugal na Europa.<br />b) deriva da intensificação das comunicações entre Portugal e o resto da Europa.<br />c) decorre da iniciativa dos grandes centros europeus situados além-Pirenéus.<br />d) resulta da acção de Portugal, dada a sua situação junto do oceano Atlântico.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.3. O antecedente de “aquelas” (linha 27) é<br />a) “relações por via marítima” (linha 16).<br />b) “grandes rotas oceânicas” (linha 22).<br />c) “tais escalas” (linha 23).<br />d) “ligações aéreas” (linha 26)<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />1.4. O significado da expressão “não raras vezes” (linha 5) é<br />a) frequentemente.<br />b) esporadicamente.<br />c) muito raramente.<br />d) em nenhuma ocasião.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">.</span></span><br /><span style="font-size:85%;">2. Neste item, faça corresponder a cada um dos quatro elementos da coluna A um elemento da coluna B, de modo a obter afirmações verdadeiras. Escreva, na sua folha de respostas, ao lado do número da frase, a alínea correspondente.<br /><br /></span></div><span style="font-size:85%;"><p></span></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137651290604173426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW7UjJxuQkr6xbGpBR3A9Eg5s3-og39ZceGSzrVf303wK3WboQ-6x8B4ZUtzXWnvmwnEJidgSGck1M95PVpn048MxunE099t30d1zBoTdF04j7yWCH0F0a0kHiERFOrki-SLPYlzXf1elz/s320/quadro+de+resposta.bmp" border="0" /><span style="font-size:85%;">GRUPO III</span> <span style="color:#ffffff;">.</span><br />1<span style="font-size:85%;">. “Eu nunca passo além da realidade imediata<br />Para além da realidade imediata não há nada.”<br /><span style="color:#ffffff;">.......................................</span>Alberto Caeiro, Poemas, Ed. Ática</span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">..<br /></span>1.1. Partindo dos versos transcritos e das constantes temáticas da poesia de Caeiro, redija um texto expositivo-argumentativo, de 100 a 200 palavras, onde aborde a relação desse heterónimo pessoano com o mundo.Apresente o plano-guia do seu texto.</span>Unknownnoreply@blogger.com1