domingo, abril 13, 2008

Testes sobre "Felizmente Há Luar"

Texto do Felizmente Há Luar! (da página 135 à 140)
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Questionário 1
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1. Indique as razões invocadas por Sousa Falcão para o seu luto.
2. Explicite o sentido da frase: «Há homens que obrigam todos os outros homens a reverem-se por dentro...».
3. Refira a função de cada um dos dois tipos de texto que acompanham o diálogo: notas à margem e indicações dadas entre parênteses.
4. Descreva, com base no excerto transcrito, os traços caracterizadores de Gomes Freire.
5. Comente a evolução que se regista na atitude de Matilde.
In Exame Nacional de Português B – 2001 – 1.ª fase
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Questionário 2
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1. De entre as afirmações seguintes, identifique, através da alínea respectiva, aquela que completa a frase de modo adequado ao sentido do texto.
1.1. A saia verde que Matilde vestiu no momento da execução do marido simboliza…
a) o amor entre ambos.
b) a esperança de que ele não morra.
c) o desejo de regressar a Paris.
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1.2. Sousa Falcão vestiu-se de negro, porque estava de luto…
a) pelo amigo.
b) por si próprio.
c) por todos quantos foram executados.
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1.3. Sousa Falcão afirma não ser amigo de Gomes Freire, porque…
a) este o decepcionou, devido à sua conduta ousada.
b) receia ser identificado com o general.
c) não foi condenado à morte juntamente com o general.
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1.4. A frase «Há homens que obrigam todos os outros homens a reverem-se por dentro…» significa que…
a) há homens que, pelo seu exemplo de coragem, obrigam os outros homens a porem-se em causa e a questionarem-se.
b) há homens que, pela sua ousadia, obrigam os outros homens a condená-los para restabelecer a ordem.
c) há homens que, pela sua ousadia, obrigam os outros homens a considerar-se inferiores.
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1.5. Segundo Sousa Falcão, Gomes Freire de Andrade é um homem…
a) idealista, embora lutador e corajoso.
b) idealista, lutador e corajoso.
c) idealista, mas lutador e corajoso.
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1.6. As notas à margem do texto principal…
a) referem alterações na iluminação.
b) marcam as pausas, o tom de voz, os gestos e os movimentos cénicos das personagens.
c) constituem comentários que interpretam, enquadram e explicitam cenicamente as atitudes e as falas das personagens.
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2. "A nobreza moral de Matilde aproxima-a da trajectória de uma heroína trágica."
In História do Teatro Português de José Oliveira Barata
2.1. Considere o juízo crítico apresentado e comente-o, fundamentando-se na sua experiência de leitura. Redija um texto expositivo-argumentativo bem estruturado, (de cem a duzentas palavras).
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3. Na peça Felizmente Há Luar! Assumem particular relevância o tema da opressão e o efeito cénico da luz.
Fazendo apelo à sua experiência de leitura, apresente, de entre os dois aspectos referidos, aquele que para si se revelou mais significativo nesta obra de Luís de Sttau Monteiro. Desenvolva a sua opinião num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de cem a duzentas palavras).
In Português – O Essencial do 12.º - Edições Asa
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Questionário III
No manual Plural (na página 347) – Lisboa Editora
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Questionário IV
1. Partindo das imagens propostas, redija um texto expositivo-argumentativo bem estruturado (de cem a duzentas palavras) sobre Felizmente Há Luar!.

Grupo II
Funcionamento da Língua
Texto
Com a entrada da pessoa humana na História, deu-se um salto que deixou "traços ncomparáveis na História das Ideias". Sem esta valorização nitidamente cristã da pessoa enquanto tal, "a filosofia dos direitos do homem a que estamos tão ligados hoje nunca teria visto o dia".
O cristianismo proclamou uma ideia então inaudita: contra a Cidade grega, fundada na escravatura, afirmou que "a Humanidade é fundamentalmente una e que os homens são iguais em dignidade".
Esta noção de igual dignidade de todos os seres humanos põe a liberdade como fundamento da moral. Enquanto as grandes cosmologias gregas colocavam a natureza como norma, derivando daí um universo aristocrático, já que a natureza é profundamente hierarquizada e desigualitária, para o cristianismo as desigualdades naturais não têm importância - a dignidade dos seres humanos é a mesma e assenta na liberdade e não nos talentos naturais. O que decide o que é moral e imoral não são os dons naturais, mas o uso que deles se faz.
Assim, "talvez pela primeira vez na História da Humanidade, é a liberdade e não já a natureza que se torna o fundamento da moral". E precisamente a ideia de dignidade igual de todos, que também surge pela primeira vez, está na "origem da democracia moderna".
Tanto assim é que ainda hoje "as civilizações que não conheceram o cristianismo têm grandes dificuldades em dar à luz regimes democráticos".
Neste enquadramento, surge a consciência de que, no plano moral, "o espírito é mais importante do que a letra, o 'foro interior' mais decisivo do que a observância literal da lei da Cidade, que não passa de uma lei exterior".
Deste modo, entra em cena a ideia moderna de Humanidade. Já não há senhores e escravos e o "bárbaro" no sentido de estrangeiro tende a desaparecer a favor da afirmação de que há uma só Humanidade: o cristianismo é "a primeira moral universalista".
Se o Logos encarnou numa pessoa, então o amor é mais forte do que a morte. Tradicionalmente, o eu estava votado a dissolver-se no grande Todo impessoal, mas o cristianismo promete a imortalidade da pessoa na ressurreição dos mortos, garantida pelo Deus que é Amor e que pede o amor entre todos os homens. Assim, afirmar que o cristianismo despreza a carne é "inexacto". Não afirma ele que o divino se tornou carne em Cristo e não promete ele a salvação enquanto ressurreição da pessoa toda em corpo?
Anselmo Borges, DN
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1. De entre as afirmações seguintes, escolha, identificando através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à alternativa correcta.
1.1. Na expressão "Tradicionalmente, o eu estava votado a dissolver-se no grande Todo impessoal", a expressão destacada pertence à:
a) conjugação pronominal reflexa;
b) conjugação pronominal;
c) conjugação perifrástica;
d) conjugação verbal simples.
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1.2. A expressão «contra a Cidade grega, fundada na escravatura, afirmou que “a Humanidade é fundamentalmente una e que os homens são iguais em dignidade"» contém:
a) um acto ilocutório directivo;
b) um acto ilocutório assertivo;
c) um acto ilocutório compromissivo;
d) um acto ilocutório expressivo.
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1.3. A forma verbal "há" (sublinhada no texto) está no:
a) futuro do indicativo;
b) presente do indicativo; ;
c) pretérito imperfeito do indicativo;
d) imperativo.
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1.4. O adjectivo da expressão "o amor é mais forte do que a morte" está no grau:
a) superlativo relativo de superioridade;
b) normal;
c) comparativo de superioridade;
d) superlativo absoluto sintético.
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1.5. As expressões destacadas em "Não afirma ele que o divino se tornou carne em Cristo e não promete ele a salvação enquanto ressurreição da pessoa toda em corpo?" são respectivamente:
a) uma oração relativa restritiva, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal;
b) uma oração substantiva completiva, uma oração coordenada disjuntiva e uma oração subordinada adverbial temporal;
c) uma oração relativa explicativa, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal;
d) uma oração substantiva completiva, uma oração coordenada copulativa e uma oração subordinada adverbial temporal.
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2. Faça corresponder aos elementos da grupo A um elemento da grupo B, de modo a obter informações verdadeiras.
Grupo A
1) Com a expressão "O cristianismo proclamou uma ideia então inaudita",
2) Com a expressão "Já não há senhores e escravos e o bárbaro no sentido de estrangeiro",
3) Com a expressão "Se o Logos encarnou numa pessoa, então o amor é mais forte do que a morte.",
4) Com a expressão "O que decide o que é moral e imoral não são os dons naturais, mas o uso que deles se faz.",
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Grupo B
a) o enunciador apresenta uma ideia de novidade.
b) o enunciador expressa uma ideia de uma acção a realizar.
c) o enunciador introduz aspectos acessórios relativamente ao tópico que se encontra a tratar.
d) o enunciador traduz uma ideia do fluir do tempo.
e) o enunciador expressa uma ideia de simultaneidade.
f) o enunciador introduz uma ideia de contraste.
g) o enunciador traduz uma ideia de conclusão.
h) o enunciador introduz uma enumeração em que todos os elementos têm estatuto semelhante.

3. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F), justificando as falsas.
a) Na expressão “o que é moral e imoral”, as palavras destacadas são antitéticas.
b) A expressão destacada em "os homens são iguais em dignidade." é um predicativo de sujeito.
c) "Esta noção de igual dignidade de todos os seres humanos põe a liberdade como fundamento moral.” contém uma comparação.
d) “desigualitária” é uma palavra derivada por prefixação.
In Preparação para Testes e Exame Nacional de Português, Sebenta Editora
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Grupo III
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“Dá-me o telemóvel, já!”

1.1. Partindo deste episódio lamentável que nos invadiu a casa de todas as formas e feitios, elabore uma dissertação sobre o estado deplorável do ensino em Portugal (segundo alguns entendidos ou que têm a mania que são entendidos), procurando detectar as causas e apontar possíveis soluções. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

4 comentários:

Unknown disse...

Entrei, li e...gostei...Para já uma visita breve. Prometo voltar.:)
E sugestões de correcção, podemos encontrar para os testes?
PP

Professor disse...

Claro, desde que me envie uma proposta de correcção.
Com as melhores saudações académicas
O professor

Anónimo disse...

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Manuel CasaBranca disse...

Por favor, queira deixar os créditos de autor da 1ª imagem, dado que a segunda sabemos que é de Abel Manta, pois pretendemos pesquisar imagens desse autor para trabalharmos com os nossos alunos.
Obrigada pela atenção.